Mais de 500 casos confirmados de infeção foram detetados em 5 prisões na quinta-feira.
Guo Shengkun, membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, levou a cabo inspeções em uma prisão e um centro de detenção na província de Hebei no sábado para averiguar os controlos epidemiológicos na instalação.
As inspeções foram motivadas após 3 províncias terem detetado contágios em 5 penitenciarias até quinta-feira passada.
Ele disse ao staff da prisão e centro de detenção que deveriam compreender os trabalhos árduos de prevenção e controlo a decorrer nas instalações e tirar lições das prisões infetadas.
Guo foi para um centro de detenção em Sanhe e à prisão Yancheng, subordinada ao Ministério da Justiça, para realizar inspeções aos trabalhos de isolamento, detenção e distribuição alimentar.
Ele disse que deveriam ser resolutamente prevenidas a lassidão e adotadas medidas e estratégias para conter o contágio da epidemia nas prisões.
A medida mais eficiente consiste, segundo ele, no controle apertado da entrada e saída de veículos nas instalações.
Cinco prisões em Hubei, Shandong e Zhejiang relataram infeções até quinta-feira, com mais de 500 casos confirmados, incluindo 230 na prisão feminina de Wuhan, no epicentro, e 200 na prisão Rencheng em Shandong.
A maioria dos infetados foram acrescentados aos registros de casos na parte continental da China na quinta-feira, interferindo com o declínio do número de novos infetados no país.
Para conter a epidemia nas prisões, o Ministério da Justiça urgiu a realização de uma investigação aprofundada e medidas de isolamento restrito nas prisões do país, bem como tratamento médico atempado aos pacientes infetados.
He Ping, oficial da administração da prisão, disse na sexta-feira que os que falharam em relatar a situação nas prisões atempadamente, entretanto dispensados dos seus cargos, e não puseram em práticas as medidas de isolamento seriam responsabilizados e apresentados perante a justiça.
O ministério enviou entretanto 28 equipes para levar a cabo inspeções em penitenciárias em todo o país.
Todos os funcionários destes estabelecimentos têm obrigatoriamente que usar máscaras durante o serviço. Os diretores que não respeitarem os procedimentos de segurança serão responsabilizados.