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Top de notícias internacionais do Diário do Povo em 2019 (2)

Fonte: Diário do Povo Online    30.12.2019 11h23
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5. China promove acordo político e interações frequentes na questão da Península Coreana

Entre 20 e 21 de junho, o presidente Xi Jinping foi convidado a visitar a República Popular Democrática da Coréia. A 17 de dezembro, a China e a Rússia apresentaram uma possível resolução para um acordo político na questão peninsular ao Conselho de Segurança da ONU, encorajando a RPDC e os EUA a respeitarem as preocupações um dos outro e a trabalharem juntos. Desde o início deste ano, com a promoção ativa da comunidade internacional, incluindo a China, a situação na península levou a vários contactos. O segundo encontro entre os líderes da RPDC e dos EUA foi realizado em Hanoi, no Vietname, no final de fevereiro. Os líderes norte-coreano e estadunidense encontraram-se de novo em Panmunjom em junho. No entanto, os EUA não responderam aos apelos da RPDC, mantendo as sanções sobre o país, o que levou a uma perda de confiança. A situação permanece incerta.

6. EUA abandonam “Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário”, deixando dúvidas sobre nova corrida às armas

A 2 de agosto, apesar da oposição da comunidade internacional, os EUA insistiram em abandonar o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, o qual foi oficialmente terminado. No início do ano, os EUA anunciaram que haviam suspendido as suas obrigações sob o referido tratado, e que haviam iniciado os procedimentos de retirada. Subsequentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou uma ordem para a suspensão russa do mesmo. Após abandonarem o tratado, os EUA dispararam sucessivamente vários mísseis cruzeiro e balísticos de médio alcance. Estas medidas fizeram aumentar a preocupação global sobre uma nova corrida às armas. O unilateralismo deixou o mundo numa situação mais complexa, e os fatores de instabilidade e incerteza aumentaram significativamente.

7. Brexit e os desafios à coesão europeia

A 19 de outubro, o parlamento britânico decretou que a data do Brexit seria adiada de 31 de outubro para 31 de janeiro de 2020. A candidatura foi aprovada pela União Europeia, e o Reino Unido evitou novamente, temporariamente, um “Brexit sem acordo”.

O “Brexit”, que já leva mais de 3 anos, se tornou um permanente motivo de litígio. O processo de integração europeia enfrenta agora risco de estagnação ou mesmo de retrocesso. Isto não só enfraqueceu o estatuto internacional do bloco, como também a sua influência global, tendo um impacto complexo do panorama político regional e mundial.

8. Chile cancela conferência internacional, instabilidade social assola diversos países

A 30 de outubro, o Chile anunciou o cancelamento da organização da Cúpula da APEC e da Conferência para as Alterações Climáticas da ONU devido à instabilidade verificada no país. Em 2019, uma onda de protestos atingiu vários países no mundo. Greves nacionais e protestos ocorreram em vários países da América Latina; o movimento dos “coletes amarelos” começou em 2018 e evoluiu até à escala nacional; protestos e amotinações surgiram em resposta ao Brexit e a questões ambientais; algumas cidades italianas foram afetadas por greves; alguns dos mais agressivos protestos em décadas ocorreram na Espanha; o Iraque, Irã, Líbano, Etiópia e outros países foram também imersos na instabilidade social; na Índia duras críticas à lei da cidadania levaram a confrontos com a polícia em diversos pontos do país, tendo daí decorrido mais de 20 mortes.

O caos em vários países reflete um aumento significativo dos focos de risco e instabilidade globais. As razões para esses acontecimentos são a crescente lacuna entre ricos e pobres, acumulação da insatisfação das pessoas, problemas institucionais, dificuldades de governança e contradições sociais.

9. Termina a negociação do maior acordo de livre comércio global, cooperação regional melhorada

 A 4 de novembro, o terceiro encontro dos líderes da Associação Econômica Integral Regional (RCEP, sigla inglesa) foi realizado na Tailândia. Os líderes participantes emitiram um comunicado conjunto, anunciando que 15 dos estados membros haviam concluído todas as negociações para aceder, e trabalhariam no sentido de assegurar que um acordo seria assinado no próximo ano. Com o alcance do acordo, estariam reunidas as condições para formar o maior acordo de livre comércio do mundo.

Face ao pano de fundo do crescente protecionismo, a China, Japão, Coreia do Sul e outros países promoveram ativamente a RCEP para ser assinada na data prevista, em 2020, tendo um grande significado para a promoção da integração econômica e manutenção do sistema multilateral, servindo para o incremento da confiança na economia mundial e nos investidores. No entanto, a Índia anunciou que não se irá juntar à RCEP por enquanto, e o Japão ressalvou que “não irá se juntar à RCEP sem a Índia”, indicando que o futuro da instituição não será simples.

10. “Supremo Tribunal” da OMC adverte para os efeitos do protecionismo na economia mundial

A 11 de dezembro, o Supremo Tribunal da Organização Mundial de Comércio (OMC), o corpo apelativo da OMC, foi paralisado pela obstrução estadunidense, após 25 anos de operação. Este ano os EUA têm mantido a tendência de bullying comercial, aplicando tarifas em produtos exportados para o país, provenientes de países como a China, México, Índia e União Europeia. Com o desenvolvimento profundo da globalização econômica, o protecionismo comercial causou impactos profundos nas cadeias industrial e comercial globais.

No contexto de um ambiente internacional extremamente complexo, a China e os EUA alcançaram no final de dezembro um acordo para o texto da primeira fase do acordo comercial entre as duas partes, com base na igualdade e respeito mútuo. Isto ajudará os dois países a alcançarem a cooperação nos domínios econômico e comercial, resolvendo efetivamente as diferenças existentes. O acordo deverá levar ao aumento da confiança de mercado e à criação de um ambiente propício à normal atividade económica, comercial e de investimentos. 


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