A polícia de Hong Kong disse na segunda-feira (21) que tinham prendido 68 pessoas entre sexta (18) e domingo (20) suspeitas de participar ou usar máscaras faciais em assembléias não autorizadas, bem como infligir danos criminais.

Os presos incluem 53 homens e 15 mulheres, entre 15 e 67 anos de idade. Eles são suspeitos de estarem envolvidos em roubos, danos corporais, participação em manifestações ilegais, uso de máscaras nos comícios ilegais e ocultação de armas ofensivas, disse o Chefe Superintendente do Serviço de Relações Públicas da Polícia, Tse Chun-chung, em uma conferência de imprensa.

O comandante regional de Kowloon West, Cheuk Hau-yip, disse que nos últimos quatro meses ou mais, violência e motins têm acontecido rotineiramente. Logo após as assembléias terem começado, os bandidos mascarados vestidos de preto foram em fúria para provocar incêndio criminoso e atos de vandalismo.

A polícia descobriu recentemente que os manifestantes possuíam bombas caseiras ou suspeitas de bombas, disse ele.

As imagens de vigilância veiculadas na conferência de imprensa mostraram que os mafiosos atearam fogo em instalações públicas e privadas, incluindo as saídas da ferrovia de trânsito em massa (MTR), agências bancárias e lojas na rua. Os manifestantes também danificaram semáforos e lançaram bombas de gasolina em delegacias de polícia e policiais.

Ocorreram 28 roubos, mais de 80 casos de incêndio criminoso e 752 casos de danos criminais registrados desde 1º de outubro, disse Cheuk, acrescentando que 400 semáforos foram danificados nos últimos quatro meses.

"Tais saques, atos de motins são uma grande ameaça à segurança pública e expressamos a mais forte condenação", disse Cheuk. A polícia condena vigorosamente todos esses comportamentos fora da lei e imprudentes e nenhuma desculpa pode justificar esses atos de violência contra nossa própria comunidade."

O vice-chefe dos bombeiros Chan Derek Armstrong do Departamento de Bombeiros condenou os desordeiros por terem ateado fogo em vários locais. Ele disse que as consequências do incêndio foram imprevisíveis e afetaram severamente serviços de emergência e alocação de recursos do departamento de bombeiros, ameaçando a vida dos outros.