China nega rumores de certificação de âncora online

Fonte: Diário do Povo Online    15.10.2019 14h50

As âncoras online chinesas podem perder a chance de limpar seus nomes para a transmissão de vídeo, como na segunda-feira (14) a Associação de Artes Performáticas da China negou um rumor espalhado online em grandes cidades como Beijing e Shanghai de que seriam certificados com licenças.

Não há nenhuma regulamentação para que âncoras on-line sejam certificadas, de acordo com um anúncio oficial da sua filial de performance online ao vivo (Streaming) publicada no Sina Weibo. Afirmou ainda que a indústria não está equipada com um sistema de certificação profissional.

Antigamente, dez cidades tinham sido escolhidas para testar treinamento de âncoras on-line para autenticação, após cursos terminados em um centro de treinamento e passar por um exame. Estes relatórios chegaram um após ao outro em junho, quando um projeto de treinamento para anfitriões de programas de rede em Sichuan foi oficialmente lançado.

O tema tem sido tópico de discussões acaloradas entre os internautas chineses. Alguns pensam que âncoras online devem ser iguais a anfitriões de TV, com treinamento formal e certificação legalizada. Pode ajudar a melhorar a posição da indústria do webcast e evitar que algumas âncoras de baixa qualidade entrem em círculos de transmissão ao vivo.

Alguns continuam a ter dúvidas quanto à certificação, dizendo que a maioria das âncoras online não são profissionais e realizam a atividade como trabalho de tempo parcial. Eles podem não precisar de certificação para se aprimorarem.

Nos últimos anos, a economia de celebridades online tem reverberado em toda a nação, mas trazendo muito caos também.

Em agosto, uma chinesa conhecida pelo nome artístico Qiaobiluo, foi incluída numa lista negra de streaming por pelo menos cinco anos. A âncora de 59 anos traiu fãs online cobrindo seu rosto com emojis e alterando seu rosto para parecer mais jovem.

Outra pessoa na lista de proibição emitida pela associação é o rapper de hip-hop chinês Beibei, que se envolveu em auto-mutilação na câmera durante uma briga com fãs. Uma celebridade online chamada Li Ge até zombou do Hino Nacional em Douyin para atrair mais fãs, promovendo protestos online entre os internautas chineses.

Apesar disso, alguns ainda pedem ao Ministério dos Recursos Humanos e Segurança Social opiniões públicas sobre a legalização de âncoras on-line e a normalização da indústria, como as estatísticas da Plataforma Nacional de Dados de Internet da China mostram que havia 20 milhões de âncoras online no ano passado.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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