Máquinas trabalham na fazenda Qindeli de Jiansanjiang, uma base importante de produção de grãos, na Província de Heilongjiang, nordeste da China, em 12 de outubro de 2019. (Xinhua/Xie Jianfei)
Beijing, 14 out (Xinhua) -- Ao alimentar adequadamente uma população de quase 1,4 bilhão de pessoas, a China melhorou notavelmente a nutrição e a qualidade de vida das pessoas, e por isso, a sua segurança alimentar é um sucesso de significado mundial, disse um livro branco sobre a segurança alimentar divulgado nesta segunda-feira.
O livro branco, emitido pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado, disse que com um quinto da população mundial, a China responde por um quarto da produção total mundial de alimentos.
Atualmente, a China é auto-dependente na garantia de seu próprio abastecimento alimentar e seu povo tem não apenas alimentos suficientes para comer, mas também um maior número de escolhas, disse o livro branco.
A produção alimentar per capita da China de hoje é de cerca de 470 quilos, um aumento de 14% em relação aos 414 quilos de 1996, quando a China publicou seu primeiro livro branco sobre alimentação, "A Questão do Grão na China", e 126% comparado aos 209 quilos em 1949, ano de fundação da República Popular da China.
A produção alimentar total da China ultrapassou os 550 milhões de toneladas em 2010 e foi de aproximadamente 660 milhões de toneladas em 2018, um aumento de 116% ante 1978 (300 milhões de toneladas), ano do lançamento da política de reforma e abertura, e de quase 600% a mais em relação a 1949 (110 milhões de toneladas).
A China garante sua segurança absoluta dos principais grãos. Nos últimos anos, com a produção de arroz e trigo atendendo à demanda interna, a China se tornou totalmente auto-suficiente em abastecimento alimentar, e o principal motor das importações e exportações alimentares é para atender às necessidades por variedade, disse o livro branco.
As reservas de grão e sistemas da resposta de emergência estão melhorando. Com os estoques cheios, o governo tem reservas de alimentos suficientes e de qualidade. As reservas de emergência alimentar para entre 10 e 15 dias estão disponíveis nas cidades grandes e médias e áreas com tendência a flutuação dos preços.
Os chineses têm mais opções do que comer e têm uma dieta mais saudável, segundo o livro branco.
Os cidadãos chineses têm um fornecimento adequado de energia para a sua dieta, com ingestão suficiente dos três principais nutrientes - proteínas, gordura e carboidratos. A proporção de ingestão de carboidratos caiu, e a ingestão de gordura e proteína de qualidade aumentou.
As pessoas pobres na China não precisam mais se preocupar com a alimentação. Em 2018, havia 16,6 milhões de pessoas vivendo na pobreza na China, o que representa uma redução de 82,39 milhões em relação ao número de 2012, disse o livro branco.