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Mike Pompeo criticado por mentir sobre mulher de Xinjiang

Fonte: Diário do Povo Online    14.10.2019 14h23

 

O irmão mais velho de Zumrat Dawut criticou no domingo (13) o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, por inventar mentiras, afirmando que sua irmã nunca foi enviada para um centro de educação e treinamento vocacional ou esterilizada à força na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, noroeste da China.

Abdulhelil Dawut postou no domingo (13) um video no idioma uigur para “contar a verdade ao mundo” na plataforma chinesa de vídeos de curta duração Kuaishou.

“Trata-se de uma mentira”, diz ele no vídeo alusivo ao discurso de Pompeo no Vaticano no início deste mês.

“A minha irmã Zumrat Dawut nunca foi a qualquer centro de educação e treinamento vocacional e nunca foi submetida à esterilização”, disse.

Ele explicou que sua irmã foi uma vez ao hospital fazer uma operação para um mioma no útero.

"Acho que o Sr. Pompeo, como Secretário de Estado dos EUA, deveria basear suas palavras em fatos. Pare de usar minha irmã Zumrat Dawut para inventar mentiras e perturbar nossa vida".

O portal Breitbart News, com sede nos EUA, relatou em 3 de outubro que, em um simpósio no Vaticano a 2 de outubro, Pompeo disse que Zumrat Dawut "foi acorrentada, interrogada e levada para um campo de internamento, onde foi forçada a recitar propaganda chinesa e espancada por dar sua comida a um prisioneiro doente. Ela foi injetada com drogas desconhecidas”.

O secretário de Estado estadunidense afirma ter conhecido história de Dawut em Nova York, em setembro.

O Chicago Tribune relatou a 28 de setembro que Zumrat Dawut “foi até esterilizada".

"Fazer uso de uma suposta vítima para testemunhar [contra a China] consiste em encontrar alguém para dizer disparates", disse Lü Xiang, especialista em estudos dos EUA da Academia Chinesa de Ciências Sociais de Beijing, ao Global Times no domingo (13).

“Trata-se de uma tática típica dos EUA, como o apoio a cultos no passado. A Agência de Inteligência Central (CIA, em inglês) faz isso há décadas”, afirmou.

“Pompeo é secretário de Estado, mas inventa mentiras em ocasiões públicas, o que demonstra que é um oportunista típico", proseguiu Lü.

"Pompeo disse certa vez que o trabalho na CIA era baseado no logro. Ele parece adotar esse estilo de trabalho no cargo de secretário de Estado".

O ministro das Relações Exteriores chinês reiterou em muitas ocasiões que "os assuntos de Xinjiang são puramente assuntos internos da China. Nenhum país tem o direito de interferir. A suposta questão dos direitos humanos em Xinjiang reivindicada pelos EUA é inexistente".

"Qualquer restrição imposta pelos EUA a entidades e indivíduos chineses sobre Xinjiang, sob qualquer que seja o pretexto, constitui uma grave violação das normas básicas que regem as relações internacionais e uma flagrante interferência nos assuntos internos da China. A China se opõe firmemente a isso", disse Geng Shuang, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, em uma coletiva de imprensa de 9 de outubro.

Secretário de Estado estadunidense afirma ter conhecido história de Dawut em Nova York em setembro

O Chicago Tribune relatou a 28 de setembro que Zumrat Dawut “foi até esterilizada".

"Fazer uso de uma suposta vítima para testemunhar [contra a China] consiste em encontrar alguém para dizer disparates", disse Lü Xiang, especialista em estudos dos EUA da Academia Chinesa de Ciências Sociais de Beijing, ao Global Times no domingo (13).

“Trata-se de uma tática típica dos EUA, como o apoio a cultos no passado. A Agência de Inteligência Central (CIA, em inglês) faz isso há décadas”, afirmou.

“Pompeo é secretário de Estado, mas inventa mentiras em ocasiões públicas, o que demonstra que é um oportunista típico", proseguiu Lü.

"Pompeo disse certa vez que o trabalho na CIA era baseado no logro. Ele parece adotar esse estilo de trabalho no cargo de secretário de Estado".

O ministro das Relações Exteriores chinês reiterou em muitas ocasiões que "os assuntos de Xinjiang são puramente assuntos internos da China. Nenhum país tem o direito de interferir. A suposta questão dos direitos humanos em Xinjiang reivindicada pelos EUA é inexistente".

"Qualquer restrição imposta pelos EUA a entidades e indivíduos chineses sobre Xinjiang, sob qualquer que seja o pretexto, constitui uma grave violação das normas básicas que regem as relações internacionais e uma flagrante interferência nos assuntos internos da China. A China se opõe firmemente a isso", disse Geng Shuang, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, em uma coletiva de imprensa de 9 de outubro. 

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