Conclusão:
1) A liberdade de expressão e as suas fronteiras estão todas relacionadas com a restrição do poder público, a proteção dos grupos vulneráveis e a manutenção do funcionamento da sociedade. Temos de limitar a nossa compreensão destes conceitos a um organismo político específico.
2) A política correta e incorreta de que estamos falando são conceitos mais amplos. Os diferentes países, sociedades e culturas têm diferentes categorias e culturas. Não podemos usar a Grã-Bretanha para compreender a política correta (ou incorreta) dos Estados Unidos, tampouco podemos utilizar os Estados Unidos para entender a política correta (ou incorreta) da China.
3) Uma vez transnacionais, transsociais e interculturais entraram no âmbito dos intercâmbios internacionais, as normas são diferentes, deixando de ser o âmbito da liberdade de expressão. O governo do país A restringe a avaliação pelos seus cidadãos de um acontecimento num país, que se enquadra na categoria de restrição da liberdade de expressão nacional num país; o governo do país A e os seus cidadãos protestam contra o governo do país B e a avaliação dos seus cidadãos de um acontecimento num país e tomam as correspondentes medidas e sanções, que não pertencem à categoria de restrição da liberdade de expressão, mas pertencem às relações bilaterais entre o país A e o país B (incluindo as relações diplomáticas e as relações entre a população dos dois países);
4) Não há qualquer problema em que os chineses considerem a soberania e a integridade territorial como a linha de fundo política mais fundamental e tabu de discurso. Isto é determinado pela história e valores modernos da China. Esta orientação não tem nenhum problema, assim como a oposição ao controle de armas no Texas é uma política correta de peso.
5) A China respeita os limites e tabus dos Estados Unidos, o inverso também deve ocorrer. Os limites e tabus de uma nação são formados ao longo da história. Devemos tentar compreender e respeitar uns aos outros.
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