Disputas comerciais China-EUA precisam ser resolvidos via diálogo e consulta, diz chanceler chinês

Fonte: Xinhua    26.09.2019 14h33

Nova Iorque, 25 set (Xinhua) -- As disputas comerciais entre a China e os Estados Unidos precisam ser resolvidos via diálogo e consulta, disse o conselheiro de Estado chinês e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, em Nova Iorque na terça-feira.

A China manteve sua porta de negociação aberta, e a negociação deve se basear no respeito mútuo, igualdade, benefício mútuo e em honrar a palavra com ações, disse Wang em uma palestra em um jantar co-organizado pelo Comitê Nacional sobre as Relações EUA-China, o Conselho Empresarial EUA-China, a Câmara de Comércio dos EUA e o Conselho de Relações Exteriores.

Ele acrescentou que a negociação não deve ser conduzida sob ameaças unilaterais ou à custa do direito legítimo e razoável da China ao desenvolvimento.

No seu discurso, Wang apontou que a China e os EUA demonstraram boa vontade em relação às tarifas.

Ele declarou que uma consulta vice-ministerial construtiva foi realizada em Washington na semana passada. Ele espera que a 13ª rodada de consultas econômicas e comerciais de alto nível traga resultados positivos.

Segundo ele, como os dois países têm grande sabedoria, a China e os EUA poderão encontrar uma maneira de gerenciar efetivamente e resolver adequadamente o problema, desde que os dois países sigam os princípios de diálogo em pé de igualdade e cooperação de benefício mútuo.

Ele enfatizou em seu discurso a importância da cooperação econômica como "lastro" e os intercâmbios pessoais como "hélice" nas relações China-EUA, acrescentando que os dois lados não devem deixar o lastro ou desligar a hélice.

A China e os EUA devem aproveitar a cooperação existente nos dois países e, com base nisso, fazer novos planos de acordo com as novas realidades, buscar ativamente e expandir os interesses compartilhados e explorar continuamente novas áreas de cooperação, disse ele.

Seguindo às aspirações dos dois povos, os dois países devem incentivar ativamente o intercâmbio em áreas como indústria e comércio, ciência e tecnologia, educação, turismo, cultura e juventude, e também no nível subnacional, em vez de restringir ou bloquear esses intercâmbios, disse Wang.

(Web editor: Fátima Fu, Renato Lu)

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