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Vídeo: Embaixador brasileiro na China fala sobre os 45 anos de complementaridade

Fonte: Diário do Povo Online    28.08.2019 13h28

 

Este ano a China e o Brasil celebram 45 anos do estabelecimento das relações diplomáticas. Para esclarecer como o entendimento entre os dois países tem ocorrido, o embaixador do Brasil na China, Paulo Estivallet de Mesquita, concedeu uma entrevista exclusiva para o Diário do Povo Online.

DPO: Em 2019 a China e Brasil completam 45 anos do estabelecimento das relações diplomáticas. Como o Sr. Embaixador vê o desenvolvimento das relações bilaterais nesses 45 anos?

Embaixador: Quando as relações bilaterais foram estabelecidas em 1974, não havia praticamente nada. Os estabelecimentos de relações eram muito formais, variava de governo a governo, sem que houvesse densidade, em termo de fluxo de pessoas, ou de comércio. Com a vantagem, em comparação com outros países, de que não havia uma história pregressa negativa. Era uma página branca pra ser escrita a partir daquele momento.

Quando comparamos com a situação atual, passados os 45 anos, o comércio saiu de zero para a China se tornar o maior parceiro comercial do Brasil. O Brasil envia mais de um quarto de suas exportações para a China e se tornou também, num período mais recente, um grande investidor no Brasil.

Para China, por outro lado, o Brasil é um parceiro importante. O Brasil é o país com maior potencial de expansão de fornecimento de alimentos, e já é, nesse momento, um dos grandes produtores e exportadores de alimentos no mundo. Então essa vertente econômica de comércio e investimentos se tornou uma das grandes relações do mundo. Ou seja, é algo importante em termos globais.

Nesse período, de forma um pouco menos significativa, mas em comparação com o início, já também de grande importância, aumentaram os fluxos de turistas, de cultura, de interesse dos brasileiros no aprendizado do mandarim, de interesse dos chineses no aprendizado do português, então é uma relação que se estende para outras áreas.

Essas áreas ainda estão um pouco atrás do econômico e do comercial, e nós achamos que precisam ser desenvolvidas, adquirir uma dinâmica semelhante. Mas são áreas nas quais vemos, graças ao interesse mútuo da população dos dois países, que vem se desenvolvendo bastante e de forma positiva.

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