Apesar das fricções econômicas e comerciais sino-estadunidenses, as empresas estrangeiras não se retiraram do mercado chinês, tal como alguns oficiais americanos previram que aconteceria. Pelo contrário, muitas aumentaram os seus investimentos no país.
A Thermos Fisher Scientific, uma empresa americana de produtos de biotecnologia, assinou acordos a 21 de agosto, no Novo Distrito de Suzhou, na província chinesa de Jiangsu, de modo a aumentar o capital e lançar um novo projeto de negócio na cidade.
“As fricções temporárias não vão comprometer o desenvolvimento de longo prazo da empresa na China”, afirmou Syed Jafry, vice-presidente da empresa.
A Pentair, uma empresa estadunidense de tratamento de água, investiu um total de $16 milhões na pesquisa e desenvolvimento do mercado chinês este ano. Chen Xia, diretor de finanças para a Ásia Pacífico, disse que a empresa está certa do potencial da China e irá continuar a investir no país.
O uso de capital estrangeiro da China manteve um crescimento estável no período entre janeiro e julho, com mais de 24,000 empresas de investimento estrangeiro estabelecidas.
O uso de capital estrangeiro excedeu os 530 bilhões de yuans, aumentando em 7,3% anualmente.
Com uma população de cerca de 1,4 bilhões e a maior classe média do mundo, a China é um dos destinos de investimento mais atrativos do mundo. Até à data, cerca de 98% do topo 500 de empresas mundiais investiram na China.
O país otimizou o seu ambiente de negócios e aprofundou a reforma e abertura para atrair mais empresas estrangeiras. Este março, a legislatura nacional passou a lei do investimento estrangeiro para garantir uma proteção mais forte para os investidores internacionais.
No ano passado, a posição da China no ranking de facilidade de realizar negócios subiu para 46º lugar, de 78º em 2017, de acordo com um relatório emitido pelo Banco Mundial.