Tóquio, 31 jul (Xinhua) -- O ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Hiroshige Seko, disse na quarta-feira que o governo japonês manteve sua postura de retirar a Coreia do Sul de uma lista de nações autorizadas a simplificar os procedimentos de exportação.

O Japão já reforçou as regulamentações no início deste mês sobre a exportação para a Coreia do Sul de três materiais vitais para fabricar chips de memória e painéis de exibição, que são a base da exportação sul-coreana.

O governo decidirá se exclui a Coreia do Sul da lista na sexta-feira em uma reunião de gabinete.

Seko disse aos repórteres que o Japão executará os procedimentos necessários conforme planejado e explicou em detalhes aos países relevantes em termos de gestão e segurança do comércio.

Enquanto isso, o secretário-chefe do gabinete, Yoshihide Suga, negou uma reportagem da mídia de que os Estados Unidos pediram ao Japão e à Coreia do Sul que mantenham conversas para aliviar uma disputa bilateral.

Suga disse em uma conferência de imprensa, na quarta-feira, que a reportagem "não é verdade", acrescentando que não houve tal proposta dos Estados Unidos.

De acordo com Suga, não há mudança na posição do Japão que continuará a pedir à Coreia do Sul que tome as medidas apropriadas com base em uma postura consistente.

Ele ressaltou que o Japão tem repetidamente informado os Estados Unidos de sua posição, e está trabalhando em estreita colaboração com Washington em todos os momentos. Ele acrescentou que o governo japonês continuará os esforços para que os Estados Unidos entendam corretamente sua posição.

Seul argumenta que as ações do Japão foram uma retaliação às decisões judiciais sul-coreanas que ordenavam que as empresas japonesas compensassem o trabalho em tempo de guerra.

Tóquio insiste que a remoção planejada se destina a tratar de questões de segurança e compensar problemas relacionados ao seu antigo domínio colonial sobre o que hoje é a Coreia do Sul foram resolvidas "finalmente e completamente" em um acordo bilateral de 1965.