Beijing exige que ocidente pare de interferir em Hong Kong

Fonte: Diário do Povo Online    02.08.2019 09h14

Uma ré (à esquerda) chega a um tribunal de Hong Kong na quarta-feira. A polícia de Hong Kong processou 44 pessoas por amotinamento na terça-feira, após uma assembleia ilegal realizada próxino de Western District na Ilha de Hong Kong no domingo.

Oficial chinês urgiu EUA e outros países ocidentais na quinta-feira a pararem de interferir nos assuntos de Hong Kong.

Os EUA e outros países têm vindo a confundir noções de certo e errado, fabricando problemas durante os recentes incidentes de violência sobre a revisão da lei de extradição em Hong Kong, disse Yang Jiechi, membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e diretor do Gabinete da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do PCCh, em uma entrevista concedida à Xinhua.

Eles permitiram também que oficiais se encontrassem com personalidades anti-China e apoiaram atividades ilegais dos manifestantes mais radicais e violentos, com o propósito de sabotar a prosperidade e segurança de Hong Kong, declarou Yang.

“Exigimos que os EUA e alguns outros países ocidentais respeitem a lei internacional e normas essenciais de governação das relações internacionais, honrem com sinceridade as suas promessas face aos assuntos de Hong Kong e cessem imediatamente a interferência nos assuntos de Hong Kong”, disse.

Também na quinta-feira, as forças policiais de Hong Kong irão empreender mais esforços na gestão dos protestos violentos, de acordo com Lam Chi-wai, presidente da Associação de Agentes da Polícia Júnior.

Em nome de mais de 20,000 policiais, Lam expressou confiança na sua habilidade de assegurar a lei e ordem na cidade.

Em uma entrevista de grupo, Lam disse que atos extremos e violentos por parte de manifestantes radicais, a quem qualificou de amotinadores, deverão continuar nas próximas semanas meio a disputas sociais sobre a agora suspensa lei de extradição. Ele disse que a polícia dispõe de equipamentos, pessoal e capacidade suficiente para assegurar a manutenção do Estado de direito.

“Estamos 100% confiantes na capacidade de assegurar a lei e a ordem em Hong Kong, protegendo a segurança pública e a reposição da estabilidade da cidade o mais rápido quanto possível”, prosseguiu.

Qualquer pessoa que participe em assembleias não autorizadas está infringindo a lei, afirmou, acrescentando que a polícia fará o melhor possível para deter atos violentos, incluindo recorrer ao uso da força. No entanto, Lam reiterou que apenas a força mínima necessária tem sido usada para dispersar manifestantes ilegais.

Os oficiais de Hong Kong têm agido com grande contenção em comparação com agentes da lei de outros lugares, incluindo os EUA, Itália e Rússia. Apesar dos policiais terem sido feridos, nenhuma bala de uma arma real foi disparada contra os manifestantes, concluiu Lam.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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