Em um comunicado enviado ao Global Times, a polícia de Hong Kong adiantou mais detalhes sobre a reunião ilegal e subsequentes episódios violentos ocorridos na noite de sábado em Sha Tin.
Tal como havia ocorrido anteriormente, a polícia havia facilitado a que os manifestantes expressassem as suas opiniões em Sha Tin, na tarde de domingo.
No entanto, quando chegaram à rua Yuen Wo, os manifestantes recusaram seguir a rota planejada e iniciaram o bloqueio de estradas adjacentes, lê-se no comunicado.
Mais tarde, um grupo reuniu-se ilegalmente ao longo das ruas de Sha Tin, Yuen Wo e Wang Pok, onde distribuiu rapidamente equipamentos, incluindo capacetes e óculos protetores.
Alguns manifestantes arrancaram tijolos das calçadas, estocaram um número considerável de varas de ferro e outros objetos, demoliram corrimões e bloquearam as estradas com trilhos e outros materiais.
“A polícia, com a missão de garantir a lei em Hong Kong, irá assegurar a manutenção da segurança pública e a ordem”, refere o comunicado.
A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam Cheng Yuet-ngor condenou os “manifestantes violentos” no protesto ocorrido em Sha Tin no domingo. Vários vídeos online comprovam que a polícia estava sendo atacada pelos manifestantes, que envergavam camisas pretas, máscaras e óculos protetores.
De acordo com o comunicado, a polícia aprisionou 47 manifestantes, incluindo 29 homens e 18 mulheres por amotinamento ilegal, assalto, obstrução e posse de armas.
Entre os 13 policiais transportados para o hospital, cinco continuam recebendo o tratamento. Lam visitou na segunda-feira os policiais feridos num hospital em Tai Po, segundo o South China Morning Post.
Lo Wai-chung, comissário da Polícia de Hong Kong, prometeu encontrar os responsáveis e puni-los, segundo a reportagem.
“A polícia levará a cabo uma investigação ativa sobre os recentes atos violentos e adotará ações para levar os responsáveis à justiça”, conclui.