Recém-graduados relegam cidades de primeiro escalão para segundo plano (2)

Fonte: Diário do Povo Online    11.06.2019 14h36

Bai Fan, que graduou em 2015, mudou-se para Ningbo após trabalhar em Shenzhen por cerca de um ano, devido a motivos da pressão de trabalhar numa cidade de primeiro escalão.

“Tinha de trabalhar até às 10 da noite quase todos os dias em Shenzhen, mas depois de me mudar para Ningbo, posso sair do trabalho pelas 5 da tarde. Eu senti-me muito mais relaxado em Ningbo por ser mais barato e pelo fato da cidade ter um ritmo de vida mais lento”, disse ele.

Wang Xin deixou Beijing em 2017, após trabalhar lá por 2 anos e ter encontrado um novo emprego em Hangzhou.

“Eu não desgosto de Beijing, de fato até gostei muito de trabalhar lá. Porém, o custo das casas e a dificuldade de conseguir o dístico de residência na cidade tornaram a vida muito difícil lá”, disse.

Wang disse ainda que, se trabalhar arduamente, a compra de um apartamento em Hangzhou está ao seu alcance.

As universidades chinesas deverão produzir um recorde de 8,34 milhões de graduados anualmente, 140,000 a mais que o ano anterior, de acordo com o Ministério da Educação.

A empregabilidade é a maior preocupação do governo este ano. A política de prioridade à empregabilidade foi incluída como uma das 3 macropolíticas do estado pela primeira vez em março, juntamente com outras políticas fiscais e monetárias.

No Relatório de Trabalho do Governo deste ano, o primeiro-ministro Li Keqiang anunciou que a empregabilidade é fundamental para o bem-estar e para a geração de riqueza. Primeiro de tudo, a manutenção do crescimento sustentável assegura a empregabilidade, disse Li.


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(Web editor: Renato Lu, editor)

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