Shenyang, 11 jun (Xinhua) -- Um navio com 50,7 mil toneladas de soja do Brasil chegou ao porto de Panjin, na Província de Liaoning, no nordeste da China, marcando o comissionamento do papel do porto para as importações de grãos.
Panjin, o quinto porto importador de grãos em Liaoning, é um dos nove terminais aprovados pela Administração Geral das Alfândegas da China em 8 de maio para tratar e supervisionar as importações de grãos.
Depois que um cargueiro panamenho atracou no Terminal de Grãos de Panjin, os descarregadores transferiram a soja a uma velocidade de 700 toneladas por hora para um transportador totalmente fechado.
O grão foi enviado diretamente para os moinhos de propriedade da Liaoning Huifu Rongxing Protein Technology.
Panjin é o principal centro de distribuição de grãos e derivados de petróleo da China, com uma série de instalações de processamento de alimentos pertencentes a empresas internacionalmente competitivas, como Beidahuang Group, Yihai Kerry, Beijing Grain Group e COFCO.
A China Grain Reserves Group também baseou sua maior instalação de grãos em Panjin com equipamentos e tecnologia avançados para armazenamento, logística e processamento de grãos e petróleo.
Antes de operação do porto de Panjin, navios estrangeiras tinham que atracar no porto de Yingkou, a 131 quilômetros.
"Comparado com o descarregamento anterior no porto de Yingkou, nossa empresa pode economizar 3 milhões de yuans (US$ 433,9 mil) em custos de logística por navio para receber as importações em Panjin", disse Xu Dianjie, chefe da Huifu Cereals and Oils Group.
Ele disse que a empresa vai atracar três carregamentos de soja importada no porto de Panjin todos os meses, o que abastecerá mercados no nordeste da Ásia.
A companhia sediada na Província de Hebei (norte) investiu 1,86 bilhão de yuans (US$ 1,16 bilhão) para construir duas linhas de produção de proteína alimentar em Panjin.