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China prevê manutenção de elevada taxa de empregabilidade

Fonte: Diário do Povo Online    05.03.2019 14h18
China prevê manutenção de elevada taxa de empregabilidade
Trabalhador reinserido no mercado laboral, na vila de Yefushan.
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BEIJING, 5 de mar (Diário do Povo Online) - No ano corrente, a força laboral adicional que necessita ser empregada em áreas urbanas na China irá permanecer acima dos 15 milhões, o que constitui um fator de pressão sobre o mercado laboral. Concomitantemente, o ambiente externo ao país é particularmente complexo e o crescimento da economia chinesa tem dado sinais de abrandamento. Perante estas circunstâncias, qual a fórmula para garantir a manutenção e promoção da taxa de empregabilidade no país?

Em 2018, o número de novos empregos nas cidades chinesas foi de 13,61 milhões, atingindo a meta anual de 123,7% - um máximo histórico - e garantindo a empregabilidade de mais de 13 milhões de pessoas pelo sexto ano consecutivo.

“Este ano, o total da empregabilidade da China manteve-se em alta, apesar das contradições no mercado laboral se terem tornado mais proeminentes”, afirma Zhang Shuibo, diretor da faculdade de gestão de engenharia da Universidade de Tianjin, vaticinando que o número de graduados do país deverá ascender aos 8,34 milhões, um novo máximo.

Na senda de reformas estruturais do lado da oferta, alguns quadros de empresas encerradas têm de voltar a procurar um novo emprego e ser readaptados a uma nova realidade.

De acordo com o Biró Nacional de Estatísticas, em 2017, cada 1% do aumento do PIB chinês poderá resultar no aumento da empregabilidade em zonas urbanas em 1,96 milhão de postos de trabalho – um aumento em número de 340,000 face a 2012, e, simultaneamente, em potencial de empregabilidade.

De modo a despoletar a vitalidade da inovação e do empreendedorismo, por um lado, é possível customizar ativamente o “dote financeiro” para os empreendedores, e lançar “benefícios financeiros” como forma de incentivo. Por outro lado, dever-se-á criar plataformas de empreendedorismo, como incubadoras e espaços criativos, para fomentar a criação de progresso.

Através de uma maior aposta na formação e desenvolvimento de capacidades técnicas, é também possível melhor alocar os recursos humanos no mercado de trabalho. À medida que a indústria manufatureira da China avança rumo à produção especializada, com recurso a tecnologias de ponta, aumenta também a demanda por quadros especializados. No entanto o número destes quadros é relativamente baixo.

Xia Zhaoji, secretário do Partido do Departamento de Montagem e Manutenção da Universidade Técnica de Linyi, na província de Shandong, acredita que “o reforço da aquisição de competências especializadas deve ser garantido, especialmente entre os trabalhadores desempregados e migrantes, de modo a que deixem de estar unicamente dependentes do trabalho físico e possam desempenhar funções mais técnicas”.

Trabalhadores mais velhos, deficientes, ou provenientes de famílias de baixo rendimento, têm mais dificuldades em se inserirem no mercado laboral. Em resposta a este cenário, Zhang Shuibo propôs a implementação de meios auxílio laboral, melhorar as condições de segurança social para casos como trabalhadores de limpeza, voluntários, comunidades, e a priorização de empregabilidade para grupos desfavorecidos, de modo a assegurar padrões de vida mínimos. 


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