Washington perdeu a racionalidade e as suas práticas de intimidação são uma provocação a todo o mundo. A 10 de julho, a administração Trump aplicou mais 200 bilhões de dólares em tarifas sobre as importações chinesas.
A fim de proteger os interesses do país, bem como do povo, a China retaliará com as medidas necessárias, e irá se opor a este comportamento inaceitável. .
Tem sido provado ao longo da história que as guerras comerciais irracionais são precárias, e que o país que as inicia provavelmente acabará lesado. No entanto, este aviso “caiu em saco roto” na Casa Branca. Algumas pessoas adotaram até uma atitude cegamente otimista, sonhando com uma vitória fácil.
Não é a primeira vez que a China enfrenta os EUA desta forma. Até à data, China não tem assumido um papel passivo, insurgindo-se contra ameaças à sua integridade nacional. Fazer a China dar um passo a trás é o maior erro estratégico que os EUA podem cometer.
A China nunca irá recuar perante ameaças e chantagem, nem hesitará em salvaguardar o sistema global de comércio livre e multilateral.
No mundo moderno, todas as economias foram, em diferentes graus, integradas na cadeia industrial global e na cadeia de valor. Elas são interdependentes, compartilhando a prosperidade e a recessão. A mentalidade de “soma zero” dos EUA não só traz impactos negativos para as partes diretamente envolvidas, mas também para todos os países participantes na cadeia industrial global.
Na história, quaisquer ameaças relativas à aplicação de tarifas, rapidamente tiveram consequências no desemprego e na queda da demanda, e até mesmo na recessão global a longo prazo. O atual unilateralismo dos EUA não está apenas prejudicando a China e o próprio país, mas também o mundo.
A comunidade internacional expressou a sua preocupação e opinião em relação às irresponsáveis políticas comerciais dos EUA. A chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, destacou que os EUA são responsáveis pelos impactos negativos no sistema de comércio internacional. O diretor-geral da OMC, Roberto Azevedo, alertou também que o sistema global de comércio foi abalado pela decisão americana.
Não importa o quanto o mundo mude, a China irá enfrentar os seus problemas e avançará com determinação no progresso da sua reforma e abertura. O país está confiante na sua capacidade de fazer face aos riscos e desafios que daí possam surgir.
Simultaneamente a China continua disponível para trabalhar com a comunidade internacional, no sentido de salvaguardar a liberalização do comércio e os sistemas multilaterais, e se opor a táticas coercivas e intimidatórias que coloquem este princípio em risco.