Investimento em economias da iniciativa do Cinturão e Rota atingirá 25 bilhões de dólares em 2020

Fonte: Diário do Povo Online    12.07.2018 14h40

BERLIM, 12 de jul (Diário do Povo Online) - O investimento direto da China nos países e regiões abrangidos pela iniciativa do Cinturão e Rota é estimado atingir os 25 bilhões de dólares em 2020, um aumento de 100% relativamente a 2014, de acordo com um novo relatório publicado pelo Commerzbank AG, o segundo maior banco da Alemanha em termos de ativos.

Segundo o relatório, a iniciativa do Cinturão e Rota está redefinindo as fusões e aquisições internacionais da China, com cerca de 450 acordos de aquisição na Europa Ocidental durante 2016 e 2017, e 300 em 74 países e regiões que fizeram partes da iniciativa durante o mesmo período. O valor total dos acordos nesse período chegou aos 120 bilhões e 60 bilhões de dólares, respetivamente.

No entanto, o número de transações de fusões e aquisições na Europa Ocidental reduziu 18% em 2017 em comparação com 2016. Os acordos em países e regiões participantes da iniciativa cresceram 8% durante o mesmo período.

Os acordos de fusões e aquisições entre a China e Europa Ocidental devem aumentar nos próximos anos, especialmente após os Estados Unidos se terem tornado os mais desafiadores para as empresas chinesas e mais empresas europeias aproveitarem as vantagens da iniciativa, disse Roland Boehm, membro do conselho divisional do Commerzbank.

"A evolução corporativa da China, da de fabricação de produtos de baixo custo, para multinacionais estrangeiras, para um fabricante de produtos de alto valor, está mudando as fusões e aquisições nas regiões ao longo do Cinturão e Rota", disse Boehm.

As empresas chinesas também estão buscando oportunidades em outros países e regiões da iniciativa cuja população está em crescimento, mas contam com infraestruturas subdesenvolvidas, tais como a Índia, Vietnã e Tailândia.

"Testemunhamos inúmeras transações de fusões e aquisições acontecendo ao longo do Cinturão e Rota devido ao compartilhamento de tecnologia e conceitos e da abertura do mercado. Estamos otimistas sobre o futuro", acrescentou Boehm.  

(Web editor: Chen Ying, editor)

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