Governo brasileiro considera superados problemas provocados pela paralisação dos caminhoneiros

Fonte: Xinhua    05.06.2018 14h06

(Foto: globo.com)

Brasília, 5 jun (Xinhua) -- O ministro brasileiro da Segurança Institucional da Presidência, Sergio Etchegoyen, disse nesta segunda-feira que estão superadas as questões relativas à segurança, defesa e abastecimento provocadas pela paralisação dos caminhoneiros.

Segundo o ministro, o foco do governo, a partir de agora, será a fiscalização para garantir a implementação das medidas acordadas com a categoria, como o desconto no preço do diesel.

Etchegoyen disse ainda que o governo também dará prioridade às conversações com o Congresso, para avançar nas medidas que dependem de aprovação legislativa.

Após a reunião do Grupo de Acompanhamento da Normalização do Abastecimento, Etchegoyen acrescentou que a fiscalização será feita com "toda a energia que a situação exige".

O ministro confirmou que o governo não vai prorrogar o emprego das Forças Armadas que atuaram para liberar estradas durante a paralisação dos caminhoneiros, no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O decreto que autorizou o uso das Forças Armadas vence nesta segunda-feira.

O acordo para por fim à greve incluiu um corte de R$ 0,46 (US$ 0,12) no preço do diesel, o congelamento de preços por 60 dias, o fim da cobrança de pedágio para os caminhões que circulam vazios e uma tabela oficial de preço mínimo para os serviços de frete.

O elemento desencadeador das manifestações, que se estenderam de 21 a 31 de maio, foi o forte aumento do preço do diesel, reajustado diariamente pela estatal Petrobras.

Na sexta-feira passada, o governo publicou lei relativa para garantir que os postos de combustível repassarão aos consumidores o desconto no preço do diesel e o ministro disse que a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, se adiantou e já aplicou o desconto em todo seu estoque.

Etchegoyen acrescentou que se dará prosseguimento aos processos iniciados relacionados á violência contra caminhoneiros e às sabotagens. 

(Web editor: Chen Ying, editor)

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