Turistas chineses no aeroporto de Helsínquia
A insaciável sede de água quente dos turistas chineses, embora estranha para muitos ocidentais, está causando impato nos destinos mundiais, causando uma "revolução da água quente" na indústria do turismo global.
Na Escandinávia, onde a água gelada é um hábito de longa data, vários dispensadores de água quente estão sendo instalados no Aeroporto de Helsínquia para atender à sede dos viajantes chineses.
"Temos uma longa tradição na prestação de serviços para os chineses, mas queremos desenvolvê-las ainda mais para receber novos passageiros e fazer os atuais ainda mais felizes", disse Katja Siberg, vice-presidente sênior de marketing e comunicações da Finavia, acrescentando que a ideia de servir água quente foi proposta pelos seus colegas finlandeses depois de visitarem aeroportos na China.
O Aeroporto de Helsínquia não é o único. Em março, uma instalação inteligente de água quente foi instalada no Aeroporto de Schiphol, em Amsterdão, onde copos com aquecimento por USB, projetados pela KLM, foram distribuídos aos turistas chineses como presentes do Festival da Primavera.
“A água quente é a bebida do povo chinês. Uma vez passei três horas em um aeroporto na França tentando encontrar água quente, mas acabei de mãos vazias. Nos últimos anos, cada vez mais aeroportos estrangeiros e estações de trem perceberam a importância da água quente para os turistas chineses", disse Chen Yunze, um guia turístico de Beijing, ao Diário do Povo Online.
O amor pela água quente, em certa medida, reformulou o panorama do turismo global. Aeroportos de todo o mundo, em lugares como Roma, Tóquio e Paris, já lançaram um serviço de água quente exclusivamente para os turistas chineses, criando uma mudança sem precedentes em prol do maior grupo turístico do mundo.
