A China tem vindo a acompanhar os desenvolvimentos do surto de Ébola na República Democrática do Congo (RDC), estando preparada para enviar profissionais de saúde e especialistas, caso solicitados, segundo a autoridade chinesa de saúde no domingo.

Ma Xiaowei, chefe da Comissão Nacional de Saúde da China, está liderando a delegação chinesa na Assembleia Mundial da Saúde, que teve início em Genebra na última segunda-feira.

Em uma coletiva de imprensa no domingo, Ma afirmou: "Estamos muito preocupados com o desenvolvimento do surto do Ébola na RDC".

Enquanto isso, uma porta-voz do Ministério de Saúde da RDC disse que os profissionais de saúde do país devem iniciar uma campanha de vacinação nesta segunda-feira, com o objetivo de conter um surto do vírus mortal.

Jessica Ilunga disse que 4.000 doses de vacinas foram transportadas no sábado para Mbandaka, onde foram registrados, na semana passada, os primeiros casos em uma área urbana, desde que o último surto da doença foi anunciado no início deste mês.

De acordo com dados oficiais divulgados no sábado, foram apurados quatro casos de ébola confirmados por testes no bairro Wangata de Mbandaka e outros dois casos suspeitos.

Uma pessoa terá perdido a vida no local, segundo os dados.

A instituição de caridade Médicos Sem Fronteiras estabeleceu uma sala de isolamento em um hospital em Wangata, onde as pessoas saudáveis podem ser vistas sendo pulverizadas com desinfetantes antes de entrarem nas instalações, no domingo.

"Como todos sabem, em 2014, quando o surto do ébola ocorreu na África Ocidental, o governo chinês reagiu rapidamente (...) enviamos especialistas e profissionais de saúde para ajudar os países da África Ocidental a fazer frente ao surto do Ébola", disse Ma.