Abertura da China beneficia cada vez mais o resto do globo

Fonte: Diário do Povo Online    02.04.2018 16h03

“A Dell, cuja entrada no mercado chinês data de há 20 anos atrás, testemunhou a reforma e abertura da China enquanto beneficente direto”, afirmou Zhou Bing, vice-presidente do Dell para os assuntos governamentais da China.

Cada vez mais empresas estrangeiras veem com bons olhos o mercado chinês. “Os produtos fabricados e desenvolvidos pela China são vendidos em todo o mundo, mas as oportunidades no país são ainda maiores”, disse CEO do Apple.Inc, Tim Cook, acrescentando que a iniciativa “fabricado na China 2025” não só coloca a China no processo de fabrico de produtos, mas também concretiza as suas ambições.

Um relatório publicado pelo Banco Mundial demonstrou que a liberalização comercial do país asiático subiu 18 posições nos últimos 5 anos. No ano passado, a China absorveu um total de investimento estrangeiro de 136,3 bilhões de dólares, ocupando o segundo lugar a nível mundial.

“O contributo da China para o desenvolvimento mundial consiste ainda no investimento no exterior”, disse Li Guanghui, um pesquisador do Ministério do Comércio. O investimento chinês impulsiona a industrialização do país receptor, aumenta suas receitas fiscais e melhora o bem-estar da sua população.

Em 2017, as empresas chinesas pagaram mais de 30 bilhões de dólares em impostos nos países nos quais investiu, tendo criado mais de 1,35 milhão de empregos.

No próximo mês de novembro, a China irá sediar a primeira Feira Internacional de Importação, sendo considerado um esforço prático do país para abrir o seu mercado e implementar uma plataforma pública de comércio global.

“Estou satisfeito de saber que a China vai realizar a feira de importação, o que reflete a atenção atribuída pelo país às importações. É um sinal importante e positivo para o mundo, ” disse Henry Paulson, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos.

O ministro do Comércio da China, Zhong Shan, afirmou que a China defenderá de modo inabalável a reforma e abertura. “A entrada na nova era da reforma e abertura deverá acarretar mais oportunidades para o mundo”, afirmou Zhong, acrescentando que a abertura da China é autônoma, não estando submetida à “pressão” de qualquer país.

Para Yang Fengming, pesquisador do Instituto Chinês da OMC, junto do ministério do Comércio, uma China cada dia mais aberta dará um maior ímpeto à economia mundial.

No contexto da globalização, o compartilhamento de oportunidades é fundamental para a China. “As ações unilaterais dos EUA não são somente inversas ao panorama atual, como são também autoprejudiciais”, concluiu. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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