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Reformas deixam China mais aberta

Fonte: Xinhua    17.03.2018 09h38

Beijing, 17 mar (Xinhua) -- As sessões políticas da China enviaram uma mensagem clara ao mundo: o país continuará aprofundando as reformas em várias áreas. Uma China mais aberta desempenhará um papel mais importante no palco mundial.

Há 40 anos, o então líder chinês Deng Xiaoping anunciou o começo da iniciativa de reforma e abertura do país. Enormes mudanças ocorreram desde então. A China está aprofundando as reformas com suas portas ainda mais abertas ao mundo.

MERCADO AMPLAMENTE ABERTO, BAIXA TARIFA

A economia da China tem crescido rapidamente desde então, se tornando a segunda maior do mundo e um motor da economia mundial, contribuindo com mais de 30% do crescimento global.

Este ano, o governo estabelece seu objetivo de expansão do PIB em cerca de 6,5%. Para alcançar a meta, se espera um mercado chinês amplamente aberto, o que permite ao país atrair mais investidores estrangeiros, além de se integrar melhor com o mercado internacional.

A China abrirá suas portas ainda mais para os investidores estrangeiros e libertará e facilitará ainda mais o comércio e investimento, disse o premiê Li Keqiang, ao apresentar um relatório de trabalho do governo na atual primeira sessão da 13ª Assembleia Popular Nacional (APN).

A China abrirá plenamente seu setor de manufatura geral e expandirá o acesso de investimento exterior aos setores como serviços financeiros, telecomunicações e setores médicos, acrescentou.

O país expandirá as importações e diminuirá as tarifas de importação este ano. A primeira Exposição Internacional de Importação da China, em novembro, atrairá mais mercadorias estrangeiras.

MELHOR ESTRUTURA GOVERNAMENTAL, NOVA LEI ANTICORRUPÇÃO

Na área política, a China também mostra sua determinação para aprofundar as reformas.

O Conselho de Estado anunciou na terça-feira um plano de reestruturação abrangente do gabinete, que foi submetido à primeira sessão da APN para revisão e está pendente para votação.

Se for aprovado, o gabinete terá 15 entidades de níveis ministerial e vice-ministerial a menos. A medida tornará o governo melhor estruturado, mais eficiente e orientado para o serviço.

No último domingo, o legislativo nacional adotou uma emenda constitucional, a primeira revisão à lei fundamental do país em 14 anos.

Uma reforma será realizada também nas instituições supervisoras do país. Um projeto de lei de supervisão foi submetido para sua terceira leitura no legislativo nacional na terça-feira.

Espera-se que a lei de supervisão sirva como uma regra fundamental de orientação contra a corrupção e para a supervisão estatal, disse Li Jianguo, vice-presidente do Comitê Permanente da 12ª APN.

As novas comissões supervisoras, a serem estabelecidas em nível nacional e diferentes níveis locais, exercerão independentemente o poder de supervisão e não serão sujeitas à interferência de governo, organizações sociais ou indivíduos.

MELHORA NO BEM-ESTAR DO POVO

A China avançará as reformas sociais institucionais este ano, cobrindo as aposentadorias, hospitais e serviços de saúde públicos. Mais esforços serão feitos para impulsionar o emprego, aumentar a receita do povo, eliminar a pobreza e reduzir as disparidades no desenvolvimento urbano-rural.

Na luta contra a pobreza, a China estabeleceu a meta de tirar mais de 10 milhões de pessoas dessa situação em 2018. O governo prestará mais atenção às áreas rurais e dará mais suporte às áreas afetadas pela extrema pobreza.

Segundo o plano de reestruturação do gabinete, um novo ministério para impulsionar o desenvolvimento do setor agrícola e as áreas rurais será formado.

Reformas nos setores de educação, cultura e esportes também estão em andamento.

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