Médicos chineses viajam a Madagascar para prestar assistência

Fonte: Xinhua    21.02.2018 10h13

Lanzhou, 20 fev (Xinhua) -- Xu Mingwei está passando a segunda Festa da Primavera longe de casa, em Madagascar.

O médico de 55 anos trabalha no Segundo Hospital Popular da Província de Gansu, noroeste da China, mas faz parte do 21º grupo de médicos chineses que o governo provincial enviou ao país africano para prestar ajuda.

Ele chegou a Madagascar em novembro de 2016 para desenvolver uma missão de dois anos. "É a segunda vez que ele se apresenta como voluntário ao programa médico. Foi a Madagascar há 10 anos", disse a esposa, Zhou Jinhuan, que é enfermeira do departamento cardiovascular no mesmo hospital.

"Ele insistiu em ir esta vez porque disse que os médicos são mais necessários lá que em nenhuma outra parte", relatou Zhou.

"Há 10 anos, eram necessários diversos dias para enviar uma carta a ele, agora o melhor conforto é que podemos fazer bate-papo de vídeo diariamente", explicou.

Zhou foi visitar o marido durante 12 dias antes da Festa da Primavera. "Queriamos estar juntos para o Ano Novo Lunar chinês, mas também tinha que visitar os membros idosos da minha família", disse ela.

Xu trabalha no hospital da Anosiala, a 15 quilômetros da capital Antananarivo. "Temos muitos pacientes locais e também funcionários das organizações chinesas. Eu trabalho como clínico geral, pois há muita demanda de médicos. Às vezes também atendemos doenças pediátricas", indicou.

Em agosto passado houve um surto de uma doença que se transmite pelo ar. "Quando soube da doença, meu coração quase saiu pela boca. Ligava para ele todos os dias para lembrá-lo de se proteger."

Xu e seus companheiros médicos frequentemente pulam uma refeição pela quantidade de pacientes que têm. Também dão atenção médica por via telefônica.

O governo chinês começou a prestar ajuda médica aos países africanos em 1963 e, ao longo dos mais de 50 anos, as equipes médicas chineses trabalharam em 50 países e regiões do continente.

Gansu começou a enviar assistência médica a Madagascar em 1975 e até agora despachou ao país africano 600 médicos, que trataram 4,5 milhões de pacientes e salvaram 65 mil pessoas em estado crítico. Fizeram mais de 120 mil operações, de acordo com as estatísticas da Comissão de Saúde e Planejamento Familiar da província.

"Há muitos médicos como Xu trabalhando durante o feriado. Graças ao duro trabalho, as pessoas podem obter a ajuda que necessitam", destacou o diretor do departamento de intercâmbios e cooperação internacionais da comissão, Liang Baoping.

(Web editor: 张睿, editor)

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