China promete mais assistência à África

Fonte: Xinhua    27.07.2016 10h30

Beijing, 27 jul (Xinhua) -- A China aumentará gradualmente sua assistência à África, disse na terça-feira um funcionário do Ministério do Comércio.

"A assistência chinesa para a África tem sido feita conforme as capacidades chinesas. A assistência à África representa uma proporção limitada do produto interno bruto da China", disse Shu Luomei, funcionário do Departamento para Assuntos do Oeste Asiático e África do ministério.

Desde 2000, a China ajudou a África a construir mais de 120 instalações educacionais, cerca de 50 projetos de irrigação para apoiar a produção agrícola e mais de 70 instalações médicas.

Shu fez o comentário em uma entrevista coletiva sobre a implementação de ações decididas no Fórum de Cooperação China-África realizada em Johanesburgo, África do Sul, em dezembro de 2015.

Na Cúpula de Johanesburgo, a China anunciou dez grandes planos para a cooperação China-África nos próximos três anos, com base num pacote de US$ 60 bilhões.

No pacote, US$ 10 bilhões foram destinados ao fundo de cooperação na capacidade industrial China-África, que investirá principalmente em manufatura, alta tecnologia, agricultura, energia, construção de infraestrutura e finanças nos países africanos.

O pacote também inclui US$ 5 bilhões de doação e créditos sem juros, US$ 35 bilhões de créditos preferenciais e crédito de exportações em termos mais favoráveis e US$ 5 bilhões de capital adicional para o Fundo de Desenvolvimento China-África e o Crédito Especial para o Desenvolvimento para pequenas e médias empresas africanas.

"A pasta, por sua parte, promoverá os projetos de forma ordenada e segundo a agenda", disse Shu.

Desde 2012, a China ofereceu aos países africanos créditos num valor total de mais de US$ 20 bilhões para apoiar infraestrutura, investimento, pequenas e médias empresas, agricultura e manufatura.

Shu disse que a cooperação econômica sino-africana ficou mais diversificada nos últimos anos e se expandiu para mais áreas incluindo comércio, investimento industrial, finanças, logísticas e aviação regional.

(Editor: Juliano Ma,editor)

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