BEIJING, 22 de dez (Diário do Povo Online) – Segundo a edição de 2017 do Índice de Marcas Global, publicado recentemente pelo Reino Unido, o valor total arrecadado pelas marcas chinesas durante o ano superou os 10 trilhões de dólares, ocupando o 2º lugar no mundo. Adicionalmente, 50 marcas chinesas deram entrada na lista das “500 marcas mais valiosas do mundo” neste ano. Em 2008, foram apenas 8.

No dia 21 de novembro, as bicicletas compartilhadas da marca chinesa Mobike começaram a circular nas ruas de Berlim, na Alemanha. Trata-se da 200ª cidade para a qual a Mobike expandira a sua atividade. Atualmente, a empresa tem a seu cargo 7 milhões de bicicletas compartilhadas em um total de 12 países. A Fortune incluiu-a na lista das “50 empresas que mudaram o mundo em 2017”.

Na Índia, com vendas de 9,2 milhões celulares e uma quota de mercado de 23,5%, a chinesa Xiaomi, se tornou a marca mais popular no país no 3º trimestre de 2017.

Na América do Norte, o fabricante chinês de drones, DJI, ocupa quase metade da quota de mercado.

Os produtos da CRRC, fornecedor chinês de equipamentos ferroviários, foram vendidos em 102 países e regiões — 83% do número total de países com ferrovias do mundo.

A Haier, empresa de eletrodomésticos, deu entrada no mercado de mais de 100 países e regiões. Em média, 125 consumidores estrangeiros se tornam clientes da Haier a cada minuto.

Em maio, o Coselho de Estado designou o dia 10 de maio de cada ano como o “Dia das Marcas Chinesas”. “Atualmente, o processo do registro de marcas comerciais foi reduzido de nove para oito meses. O país reforçou ainda a proteção do direito exclusivo de usar marcas registradas”, disse Liu Junchen, vice-diretor da Administração Estatal de Indústria e Comércio.