Segundo Liu, em 2016, o país deparou-se com mais de 28 mil casos de violação de marcas registradas, em um valor total de 350 milhões de yuans. O número de marcas registradas da China representa mais de 40% do total global, tendo vindo a ocupar o primeiro lugar no mundo por 16 anos consecutivos.
Maior demanda por marcas chinesas
Com o aumento dos rendimentos dos habitantes e a atualização da estrutura de consumo, as marcas chinesas são obrigadas a acelerar o seu desenvolvimento para satisfazer uma demanda a cada dia mais especializada e diversificada dos consumidores, disse Wang Dong, responsável pelo departamento de coordenação da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.
“A China precisa criar as suas próprias marcas de renome mundial para se tornar um país de produtos de alta qualidade e estimular o desenvolvimento econômico regional”, assinalou Han Yi, engenheiro chefe da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China.
A inovação é a força que determina o desenvolvimento das marcas. A Huawei investe anualmente mais de 10% dos seus rendimentos na expansão e desenvolvimento de novos produtos. Foi investido um total de mais de 313 bilhões de yuans nessa área ao longo dos últimos dez anos. A marca entrou na lista das 500 marcas mais valiosas do mundo de 2017.
De momento, a China, enquanto segunda maior economia mundial e país com a maior indústria de fabrico do mundo, tem ainda poucas marcas mundialmente conhecidas, sendo que precisa mover esforços para criar mais marcas de prestígio mundial, com tecnologias de ponta e vantagens únicas.