Abraçando o mundo: 60 países abriram consulados em Guangzhou
A movimentada zona de Nansha do porto de Guangzhou.
As quatro zonas do porto de Guangzhou: Nansha, Neigang, Huangpu e Xinsha, respetivamente, movimentaram na primeira metade de 2017 um total de 280 milhões de toneladas de mercadorias, um incremento de 7,5% em termos anuais, ocupando o quarto lugar a nível nacional.
Cada vez mais cidades internacionais passaram a fazer parte do “ciclo de amigos” de Guangzhou. Até ao momento, Guangzhou firmou 36 protocolos de cidades irmãs com outras cidades do globo e 31 tratados de amizade, cooperação e intercâmbio com outras cidades estrangeiras. Um total de 60 países abriram já consulados na cidade.
“O crescimento acelerado de Guangzhou fez dela uma cidade de nível mundial. Este é já um centro comercial, econômico e negocial”. Charles E. Bennet, cônsul geral dos EUA em Guangzhou, que viviu na China por mais de 30 anos, revela que o que mais o impressiona em Guangzhou é a tendência e velocidade do seu crescimento. “Especialmente a Feira de Cantão em particular — a maior feira de comércio realizada na China ao longo dos anos, que desde sempre se focou no comércio e demonstrou a inclusividade e abertura de Guangzhou”.
Com início em 1957, a feira de Cantão completou já 60 anos de existência, representando as tendências comerciais da China. Na 122ª edição da Feira de Cantão, realizada este ano, um total de 200,000 compradores e organizações, provenientes de 213 países e regiões rumaram à cidade.
Entre os anos de 2013 e 2016, o volume de importações e exportações entre Guangzhou e os países compreendidos na iniciativa do Cinturão e Rota totalizou 784.78 bilhões de yuan, perfazendo cerca de 1/4 do total do valor das exportações e importações da cidade. Um total de 87 empresas e organizações de Guangzhou investiu na iniciativa do Cinturão e Rota.
“Guangzhou sempre foi uma cidade aberta, mas a abertura varia consoante os tempos”. Peng Qiang, especialista em consultoria do governo municipal de Guangzhou, afirmou que, durante o passado, Guangzhou estava essencialmente aberto a indústrias do exterior, seguindo um modelo de cópia. No entanto, atualmente, atingiu já um patamar de evolução em todas as frentes, dando ênfase à formação de talentos, tecnologia, capital inovador e às plataformas.