Tendo como mote o potencial de cooperação entre os dois países no âmbito marítimo, antevê-se o descerramento de novos horizontes em áreas como: transporte marítimo, logística, construção naval, indústria portuária (sendo atribuída, uma vez mais, especial atenção à relevância estratégica do porto de águas profundas de Sines), cadeias de economia sustentável (aquacultura, indústria piscícola, energias renováveis, biotecnologia azul, robótica), intercâmbio científico, identificação de novos organismos para uso farmacêutico e medicinal, recuperação dos ecossistemas marinhos, turismo náutico e de cruzeiro, combate à proliferação de lixo marinho.

A parceria, nas palavras do embaixador português, Jorge Torres-Pereira, encontra-se “deliberadamente” inserida no escopo do megaprojeto chinês “Uma Cinturão e Uma Rota” e objetiva “alcançar uma verdadeira parceria azul entre Portugal e a China”.

Esta parceria, por sua vez, tem na Nova Rota Marítima do Século XXI uma das suas ramificações de peso, coincidindo, nas palavras da ministra do Mar, com a rota norte-sul de desenvolvimento do Atlântico, na qual Portugal participa.