Chanceler chinês pede que países do BRICS defendam o multilateralismo

Fonte: Xinhua    25.09.2017 14h39

Nações Unidas, 25 set (Xinhua) -- O ministro chinês das Relações Exteriores Wang Yi disse na quinta-feira que os países do BRICS devem apoiar a bandeira do multilateralismo.

O unilateralismo não funciona, sanções unilaterais perdem a popularidade e o uso unilateral da força é muito perigoso, disse Wang na reunião dos ministros das Relações Exteriores do bloco do BRICS que agrega Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul a margem da 72ª sessão da Assembleia Geral da ONU.

Ele pediu que o grupo mantenha um sistema de comércio multilateral, fortaleça a coordenação em políticas macroeconômicas e fique comprometido com a reforma da governança econômica mundial e a implementação da Agenda 2030 para Desenvolvimento Sustentável e Acordo de Paris 2015 na mudança climática.

Wang também solicitou que as nações do BRICS preservem o sistema internacional com a ONU no centro. Ele pediu aos cinco países para impulsionar todos os lados a seguirem os princípios básicos da Carta da ONU, tais como soberania, não interferência nos assuntos domésticos e solução pacífica de disputas, e constantemente para promover as obrigações primárias do Conselho de Segurança da ONU em manter a paz e segurança internacionais.

Ao falar da cúpula do BRICS recentemente encerrada em Xiamen, na Província de Fujian, no sudeste da China, Wang disse que a máxima prioridade é para implementar os resultados da reunião e tornar o consenso político relativo ao investimento, finanças, infraestrutura e intercâmbios pessoais entre os líderes do BRICS em ações reais.

Na cúpula de Xiamen, a China promoveu o "BRICS Plus" convidando os líderes do Egito, México, Tailândia, Tajiquistão e Guiné para o diálogo.

Wang disse que os países do BRICS devem continuar com tal abordagem e criar uma rede de parceiros que seja aberta, estável e plural.

As nações do BRICS são uma importante força de proteção para a paz e o desenvolvimento mundiais e devem estar comprometidos a solucionar a questão nuclear na Península Coreana, assim como outros assuntos de destaque na Síria e Afeganistão, acrescentou ele.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

Artigos Relacionados

0 comentários

  • Usuário:
  • Comentar:

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos