A China elegeu 200,000 “chefes do rio” espalhados por províncias, cidades, municípios e aldeias, incumbidos da tarefa de combater a poluição.
O país espera desenvolver o mecanismo ao longo de toda a nação até ao final de 2018, de acordo com um documento emitido em dezembro de 2016 pelos gabinetes do Conselho de Estado e do Comité Central do PCCh.
A China tem obtido progressos mais rápidos que o previsto e “deverá atingir as metas propostas antes do prazo estipulado”, disse Zu Leiming, diretor do departamento de construção e gestão do Ministério dos Recursos Hídricos em uma coletiva de imprensa.
Até 20 de julho, 31 regiões de nível provincial haviam terminado os procedimentos para implementar a política, tendo apontado “chefes do rio” pelas várias camadas autárquicas.
“O mecanismo já começou a apresentar os seus efeitos”, disse Zu.
Em regiões onde os chefes do rio iniciaram patrulhas, o estado das águas dos rios começou a “demonstrar melhorias”, incluindo melhor qualidade das águas e uma proteção mais eficiente do seu curso, acrescentou.
As responsabilidades dos chefes do rio incluem a proteção dos recursos hídricos, controlo da poluição e restauração ecológica. Eles serão responsabilizados pela ocorrência de danos ambientais nas águas que têm a seu cargo, de acordo com o documento.
A província de Jiangsu, no leste da China, foi a primeira a destacar estes oficiais, em 2008, depois de uma vaga de algas azuis ter afetado o lago Taihu em 2007.