Quem é quem nas próximas eleições de Angola

Fonte: Xinhua    24.08.2017 10h08

Luanda, 24 ago (Xinhua) -- Os angolanos irão às urnas na quarta-feira para eleger um novo presidente após cerca de 40 anos sob a presidência de José Eduardo dos Santos.

Dos Santos, líder da maioria e do partido no poder do país, o Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA), decidiu não concorrer às eleições de 2017, dando assim a chance de um novo chefe de Estado ser eleito, o terceiro desde a independência nacional em 1975.

Seis partidos políticos estão competindo nas eleições. De acordo com a constituição angolana, o candidato do partido vencedor na eleição se tornará automaticamente o presidente.

O ministro da Defesa, João Lourenço, veterano de 63 anos do exército angolano, foi nomeado candidato do MPLA.

Seus concorrentes incluem Isaías Samakuva, Abel Chivukuvuku, Benedito Daniel, Lucas Benghy Ngonda e Quintino Antonio Moreira.

Isaías Samakuva, 71 anos, líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), a segunda maior força política do país, ocupou vários cargos em seu partido, entre eles o representante da UNITA na Grã-Bretanha, África do Sul e na Europa União.

Abel Chivukuvuku, de 59 anos, criou a Grande Convergência para a Salvação de Angola - Coalizão Eleitoral (CASA-CE) em 2012, depois de deixar a UNITA onde ocupou cargos proeminentes por mais de 30 anos. Seu partido obteve 6% dos votos e oito deputados na eleição anterior em 2012.

Benedito Daniel, de 56 anos, foi eleito no dia 30 de maio como presidente do Partido de Renovação Social (PRS) durante seu quarto congresso. Ele foi um dos três deputados da eleição de 2012.

Quintino Antonio Moreira, 49 anos, que fundou a Aliança Patriótica Nacional (APN) em 2015, está concorrendo pela primeira vez a eleição.

Lucas Benghy Ngonda, 77 anos, é uma figura proeminente na Frente de Libertação Nacional de Angola (FNLA). Seu partido vem perdendo espaço no meio político angolano devido a constantes mudanças de liderança desde a morte de seu fundador, Álvaro Holden Roberto, em 2007.

A constituição angolana permite que o presidente sirva por um período de cinco anos.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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