Duas fragatas chinesas, “Huaibei” e “Fushun”, foram destacadas com a missão de alertar e dispersar o contratorpedeiro norte-americano USS John S. McCain, que invadiu na última quinta-feira (10) as águas adjacentes às ilhas chinesas no Mar do Sul da China, de acordo com o Ministério de Defesa Nacional da China.
O contratorpedeiro norte-americano USS John S. McCain
Através de um comunicado divulgado na noite de ontem, o porta-voz Wu Qian defendeu que a China possui a soberania indisputável sobre as ilhas e águas adjacentes no Mar do Sul da China.
Segundo ele, o motivo da presença do navio militar americano no Mar do Sul da China é claro e o exército chinês opõe-se firmemente à militarização motivada pelos EUA na região.
Wu Qian afirmou que a situação no Mar do Sul da China se tem vindo a tornar estável recentemente, sob os esforços conjuntos da China e dos países circundantes.
Sob o pretexto da “liberdade de navegação”, os EUA enviam ilegalmente e com frequência aviões e navios às águas adjacentes das ilhas chinesas na região, ameaçando a soberania nacional e os interesses de segurança do país.
Estas iniciativas protervas colocam também em causa a integridade do contingente a servir na linha da frente, prejudicando a paz e a tranquilidade na região, disse.
O porta-voz urgiu às autoridades americanas para que alterem imediatamente esta postura e cessem as provocações em nome da “salvaguarda da liberdade de navegação”, abrindo, deste modo, caminho para a manutenção da estabilidade das relações entre os dois exércitos.