A maioria dos prédios próximo do epicentro sobrevivem ao terremoto na China

Fonte: Xinhua    11.08.2017 09h43

Beijing, 11 ago (Xinhua) -- As imagens de satélite mostram deslizamentos múltiplos mas sem grandes colapsos ou danos de prédios próximo do epicentro de um terremoto de 7,0 graus no sudoeste da China.

O Instituto de Sensoriamento Remoto e Terra Digital sob administração da Academia Chinesa de Ciências publicou as descobertas no final da quarta-feira após comparar as imagens de satélite das áreas em torno do epicentro perto da vila de ZhangZha no distrito de Jiuzhaigou, na Província de Sichuan.

O instituto disse que as suas estações terrestres de satélite de sensoriamento remoto começaram a colecionar dados dos satélites chineses Gaofen-4 e Gaofeng-2 no início da quarta-feira. A taxa de transmissão de dados atingiu 100%.

Os dois satélites fazem parte do programa de observação terrestre de sete satélites da China que será completado antes de 2020, o Gaofeng-2, por exemplo, pode identificar um objeto a um metro em cores completas.

Segundo o instituto, os dados ajudarão os pesquisadores a avaliar o dano do terremoto o mais rápido possível e ajudar nos esforços de resgate.

O forte tremor sacudiu Jiuzhaigou às 21h19 da terça-feira. Até as 20h da quarta-feira, 19 pessoas haviam morrido e 247 ficado feridas, incluindo 40 em estado crítica.

As operações de resgate estão em plena marcha.

Localizado em um planalto de 2 mil metros acima do nível do mar, Jiuzhaigou cobre 5.290 quilômetros quadrados e tem uma população de 81 mil habitantes, de acordo com o censo de 2015.

Jiuzhaigou é casa das etnias menores tibetanas e de Qiang e possui uma reserva natural da UNESCO caracterizada por lagos de planaltos da cor azul turquesa, cachoeiras impressionantes e montanhas cênicas.

Vários locais turísticos sofreram danos severos devido aos deslizamentos de terra nos lagos, segundo os fotógrafos da Xinhua.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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