O recrutamento tem como finalidade a coesão intelectual para o auxílio da cooperação entre todos.
A China irá tentar atrair mais estudantes provenientes dos países constantes na iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”, segundo anunciaram oficiais do setor da educação em uma coletiva de imprensa na quarta-feira.
Os estudantes deverão se tornar na maioria do corpo estudantil internacional na China durante os próximos anos, segundo oficiais.
O recrutamento de estudantes desses países será uma “missão de grande significado” para o Ministério da Educação, segundo Xu Tao, diretor do departamento de cooperação internacional e intercâmbio do ministério.
Xu disse que serão também abertos cursos lecionados em inglês, acompanhados de bolsas de estudo do governo para pelo menos 3,000 estudantes de nações envolvidas na suprarreferida iniciativa, tornando a hipótese de rumar à China para estudar cada vez mais atrativa.
“Já vimos vários talentos jovens de todo o mundo se tornarem oficiais ou especialistas em seus países após concluírem estudos na China”, mencionou Xu, acrescentando que muitos deles desempenharam papéis fundamentais na manutenção de uma boa relação com a China após regressarem.
Ao garantir bolsas de estudo, o governo chinês encara de forma séria esta estratégia, segundo palavras de Mao Dongmin, um oficial do ministério da educação.
Isso significa que os estudantes que se candidatarem a áreas de estudo como energia, comunicações, transporte, estudos marinhos e finanças na China, terão melhores hipóteses de conseguirem uma bolsa de estudos, referiu.
Cooperando com a Administração Nacional de Energia, por exemplo, Mao disse que estes países estão conscientes do objetivo da China de globalizar a sua tecnologia de energia nuclear. Outros países, como o Paquistão, são parceiros importantes no processo.
A China anunciara o incremento do intercâmbio para a educação com os países da iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota” em julho passado.
Até ao momento, a China selou acordos para reconhecimento mútuo de diplomas acadêmicos com 46 países e regiões em todo o mundo. Mais de metade estão situados na área geográfica do Cinturão e Rota, assinalou Yan Bingchen, oficial do Ministério da Educação.