Beijing, 12 mar (Xinhua) -- Um assessor político nacional pediu no sábado que as autoridades de Taiwan reconheçam o Consenso de 1992 e conduzam consultas e cooperação com a parte continental chinesa sob o princípio de Uma Só China.
Em nome do Comitê Central da Liga de Autonomia Democrática de Taiwan, Jiang Liping, disse que o povo chinês tomou uma posição bem definida e inabalável sobre os principais assuntos em relação à reunificação nacional e ao desenvolvimento duradouro.
"Não haverá nenhum compromisso ou balanço", afirmou Jiang em uma reunião plenária da 5ª sessão do Comitê Nacional da 12ª Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh), o mais alto órgão de assessoria política do país.
A liga é um dos oito partidos não comunistas no continente chinês, composta de nativos taiwaneses vivendo na parte continental e fundada em 1947. A organização tem mais de 2,7 mil membros registrados.
Jiang elogiou as políticas favoráveis do governo continental que ajudaram os jovens da ilha a estudar e realizar melhor desenvolvimento no continente. No entanto, os intercâmbios entre a juventude através do Estreito foram influenciados desde que a administração do Partido Progressivo Democrático recusou de reconhecer o Consenso de 1992.
Estima-se que mais de 10 mil jovens taiwaneses estão estudando nas instituições de ensino superior do continente, com um crescimento anual de 20% nos últimos anos, informou Jiang.
A rejeição também prejudicou muito o desenvolvimento pacífico das relações através do Estreito e causou desconforto profundo dos compatriotas de ambos os lados, acrescentou.
O Consenso de 1992 foi alcançado entre a Associação de Relações através do Estreito de Taiwan do continente e a Fundação de Intercâmbios através do Estreito da ilha em novembro de 2012 em Hong Kong. O núcleo do Consenso de 1992 é que a parte continental e Taiwan pertencem a uma só China.