Malásia acusa duas mulheres pelo homicídio de Kim Jong-nam

Fonte: Diário do Povo Online    01.03.2017 15h20

Uma delegação norte-coreana chegou ontem (28 de fevereiro) à Malásia para reaver o corpo de Kim Jong-nam, morto no aeroporto de Kuala Lampur com o químico VX, um poderoso agente nervoso, a 13 de fevereiro.

O cadáver de Kim Jong-nam está no centro de uma batalha diplomática entre a RPDC e a Malásia, sendo que a RPDC se opôs à realização da autópsia pelas autoridades malaias, enquanto, por seu turno, a Malásia tem resistido em entregar o corpo sem a obtenção de amostras de ADN e a confirmação de parentes próximos.

A delegação norte-coreana inclui Ri Tong Il, o ex-embaixador da Coreia do Norte nas Nações Unidas.

Ri Tong Il disse ontem aos repórteres, em frente da embaixada da Coreia do Norte, que os diplomatas estão na Malásia para recuperar o corpo de Kim Jong-nam e obterem a libertação de um norte-coreano preso no caso.

Como revelado pelo procurador-geral da Malásia no mesmo dia, Siti Aisyah, indonésia, e Doan Thi Huong, vietnamita, foram hoje (1 de março) acusadas de matar intencionalmente Kim Chol no aeroporto de Kuala Lumpur, segundo as declarações transmitidas.

As duas mulheres serão punidas de acordo com os termos da Secção 302, quanto ao assassinato, e da Secção 34 do Código Penal, referente a um ato criminal coletivo.

Caso ambas sejam condenadas, a pena de morte será aplicada.

De acordo com os advogados das suspeitas, a próxima audiência está agendada para dia 13 de abril, no tribunal Shah Alam.

Outros dois suspeitos do assassínio, ocorrido a 13 de fevereiro, foram detidos —um cidadão malaio, que foi libertado sob fiança, e um norte-coreano que permanece sob custódia policial. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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