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China e EUA comprometem-se a reforçar o intercâmbio integral

Fonte: Diário do Povo Online    01.03.2017 14h34

O presidente norte-americano, Donald Trump, recebeu no dia 27, na Casa Branca, o conselheiro de Estado da China, Yang Jiechi.

Ambos se comprometeram a insistir nos princípios de não-confronto, não-conflito, respeito mútuo e benefício recíproco.

A China e os EUA concordam em reforçar o intercâmbio a todos os níveis, aumentar a coordenação e cooperação nos assuntos regionais e internacionais, respeitar os interesses essenciais e preocupações de grande importância, assim como promover o desenvolvimento dos laços sino-americanos e beneficiar os dois povos, afirmou Yang.

Por seu turno, Trump manifestou o contentamento por manter uma conversa telefônica com o presidente Xi Jinping. Os EUA dão importância à cooperação com a China e ambas as partes precisam reforçar as trocas de visitas de alto nível e estreitar a cooperação em todos os quadrantes.

A reunião contou com também a presença do vice-presidente dos EUA, Mike Pence, o conselheiro do presidente, Jared Kushner.

No mesmo dia, Yang Jiechi se encontrou ainda com o conselheiro do presidente, Jared Kushner, o estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon, e o conselheiro de segurança nacional, Herbert Raymond McMaster, com os quais trocou impressões sobre as relações bilaterais e outras questões de interesse comum.

O Diário do Povo publicou ontem um artigo assinado por Yang com o intuito de comemorar o 45º aniversário da publicação do “Comunicado de Shanghai”, um documento assinado pela China e pelos EUA, no dia 28 de fevereiro de 1972.

Na época, o então presidente dos EUA, Richard Nixon, visitou a República Popular da China, tendo assinado com o governo chinês o documento acima referido, para pôr um fim ao confronto entre os dois países.

No artigo, Yang apontou que o “Comunicado de Shanghai” define os princípios básicos para orientar as relações sino-americanas, incluindo a política de Uma Só China, respeito mútuo, igualdade e benefício recíproco, e não interferência dos assuntos internos, entre outros.

A questão de Taiwan se mantém como o item mais importante e sensível nas relações sino-americanas.

Desde o estabelecimento das relações diplomáticas, todos os governos dos EUA, tanto republicanos como democratas, persistem na política de Uma Só China, bem como os restantes princípios definidos nos três comunicados conjuntos, assinalou Yang no artigo.

“A cooperação sino-americana é favorável tanto para os dois países como para o resto do mundo. O confronto entre os dois blocos, em contraponto, consistiria numa tragédia para o mundo inteiro”, escreveu o conselheiro.

“As duas partes devem, conforme a matriz da conversa telefônica entre Xi Jinping e Trump, incrementar a comunicação e a confiança mútua e conter as controvérsias e os conflitos, visando elevar as relações sino-americanas a um novo patamar. ”