Em foco: Beijing convida restantes participantes da iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” para projetar trabalhos futuros

Fonte: Diário do Povo Online    18.01.2017 17h58

Excerto da coluna “Badalar dos Sinos”, Diário do Povo

O Presidente Xi Jinping, durante o seu discurso na cerimónia de abertura do Fórum Económico Mundial 2017, enviou um convite ao resto do mundo.

Em maio deste ano, a China irá organizar na capital do país uma cimeira para discutir possibilidades de cooperação internacional no âmbito da iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota”.

O mote do evento será o de construir, discutir e almejar atingir resultados satisfatórios no enquadramento da referida iniciativa chinesa, assim como contribuir para a formulação de mais soluções direcionadas aos problemas económicos regionais e internacionais dos nossos dias.

Desde que a iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” fora anunciada há 3 anos atrás, mais de 100 países e instituições internacionais demonstraram o seu apoio. Entretanto, a China, juntamente com 40 países e instituições assinaram já protocolos de cooperação no âmbito deste projeto.

Em 17 de novembro do ano transato, na 71ª Assembleia Geral das Nações Unidas, foi, pela primeira vez desde a adoção da Resolução do Conselho de Segurança nº2274, em março daquele ano, incluída a iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota”. Esta foi unanimemente aclamada por 193 Estados Membros, que demonstraram uma aprovação decisiva para o seu avanço.

Robert Kuhn, presidente da Fundação Kuhn dos EUA, apontou que “Um Cinturão e Uma Rota” não só se encontra alinhada com diretrizes que vão ao encontro dos interesses da humanidade, como também é um mecanismo de garantia da estabilidade mundial — Não somente permitirá à China consolidar o seu desenvolvimento coordenado, como também conferirá aos restantes participantes várias vantagens que, em última instância, permitirão um realinhamento da economia global.

O volume de comércio bilateral com os países abrangidos ao longo da área geográfica compreendida pela iniciativa, excederam um trilião de dólares americanos.

O investimento de empresas chinesas nesses países ascendeu aos 15 biliões de dólares.

Numa fase em que a atualidade é marcada pela falta de vigor na recuperação da economia e por uma crescente adesão a correntes de protecionismo e isolamento, a iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” surge como uma entidade de promoção da estabilidade.

Apesar de tudo, restam ainda alguns obstáculos ao seu desenvolvimento a longo prazo que têm de ser superados entre todos os participantes pela via do diálogo e do contributo generalizado de todos, visando o alcance de consensos.

O Fórum Internacional para a Cooperação e Desenvolvimento “Um Cinturão e Uma Rota” insere-se precisamente nos pressupostos enumerados no parágrafo anterior, procurando colocar todos os participantes em sintonia, de modo a ser possível materializar uma cooperação de benefício comum.

 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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