O presidente chinês Xi Jinping realizará uma visita de Estado à Suíça e fará um discurso sobre o conceito de comunidade de destino comum da humanidade na seda das Nações Unidas, em Genebra.
O Diário do Povo publicou, hoje (15), um artigo intitulado “permitir que a comunidade de destino comum da humanidade ilumine o futuro”, visando explicar o conceito.
De acordo com o artigo, o conceito de “comunidade de destino comum” se baseia na milenar cultura chinesa e é também uma continuação do conceito diplomático da China.
Nos dias de hoje, os interesses e o destino de diversos países do mundo estão estreitamente ligados, formando uma estrutura em rede, interligada.
A construção de novas relações internacionais, com base na cooperação de benefício mútuo e na comunidade de destino comum da humanidade, apresentará ao mundo uma solução de sabedoria oriental com base na compreensão profunda da evolução dos tempos e da tendência histórica da China.
O artigo indica que, desde 2012, o presidente Xi Jinping tem vindo a aprofundar as explicações, em diversas ocasiões, sobre a “comunidade de destino comum”, mostrando ao mundo a visão chinesa sobre a direção do desenvolvimento da civilização humana.
A construção de uma comunidade de destino comum entre a China e os seus países vizinhos está já em progresso e com resultados positivos.
A promoção estável da sua construção a nível regional, e com foco na procura de maiores interesses comuns entre as várias partes, demostra a consciência da China em combinar o seu próprio desenvolvimento com o desenvolvimento comum de todos os países, recebendo o apreço e apoio internacional.
Em setembro de 2015, durante uma série de sessões do 70º aniversário da fundação das Nações Unidas, o presidente Xi explicou o significado principal da definição e construção de uma comunidade de destino comum.
O artigo aponta que, em primeiro lugar, a construção de relações de parceria baseadas na igualdade, negociação e entendimento mútuo é o método principal para a concretização do conceito.
Segundo, o estabelecimento de um quadro de segurança justo e de construção e compartilhamento conjunto é uma importante garantia para a consolidação da comunidade de destino comum.
Em terceiro lugar, a procura da abertura e inovação e do futuro desenvolvimento de inclusividade e benefício mútuo serão também princípios básicos coexistentes.
Do mesmo modo, somente com a promoção de intercâmbios culturais com harmonia na diversidade e inclusividade pode reforçar e prolongar os laços entre as comunidades.
Por último, somente a criação de um sistema ecológico, que valorize a natureza e o desenvolvimento sustentável, garantirá um futuro comum.
Essas cinco convicções formam um quadro e definem o caminho para a criação da comunidade de destino comum da humanidade, objetivando um futuro promissor do desenvolvimento das relações internacionais.
Quanto à contribuição da comunidade de destino comum no processo histórico do desenvolvimento humano, o artigo explicita que a China contribuirá com intercâmbios e compartilhará a sua experiência de governança com diversos países, a fim de promover o evolução universal da sociedade através do seu próprio desenvolvimento.
Nas últimas três décadas desde a reforma e abertura do país, a China experimentou o processo do desenvolvimento que outros países experienciaram durante centenas de anos.
O agregado econômico do país subiu para o segundo lugar do índice mundial e mais de 700 milhões de chineses foram retirados da pobreza.
A Cúpula do G20 2016, realizada em Hangzhou, foi considerada a cúpula com resultados mais frutíferos na história do G20. Segundo a imprensa e especialistas estrangeiros, todos esses benefícios são consequentes da “globalização” do conceito de reforma e abertura da China.
Ao mesmo tempo, a China ofereceu ativamente ao mundo uma série de produtos públicos construtivos, conferindo um novo vigor à governança global, baseada na “negociação, construção comum e compartilhamento.”
Mais de 100 nações e organizações internacionais participam na Iniciativa de “Um Cinturão e Uma Rota” apresentada pela China em 2013.
Cerca de 30 países assinaram, com a China, acordos de construção integrantes da Iniciativa, enquanto outras duas dezenas têm realizado cooperação na capacidade de produção.
A conferência da ASEAN, em Beijing, promoveu a construção da zona de livre comércio da Ásia-Pacífico e as negociações de relações de parceria, contribuindo para a integração econômica regional mais aberta e próspera.
Além disso, a China também impulsionou a elaboração da “Estratégia de Crescimento do Comércio Global do G20” na Cúpula em Hangzhou, promovendo a redução do custo comercial, e reforçando a coordenação de políticas de investimento.
Com uma série de projetos e a sabedoria chinesa, o país tem alavancado a reforma do sistema de governança mundial, desempenhando um papel positivo como um grande líder na governança global.