China especifica as principais tarefas econômicas para 2017

Fonte: Xinhua    12.12.2016 14h51

Beijing, 12 dez (Xinhua) -- O Partido Comunista da China (PCCh) especificou na sexta-feira as principais tarefas para o trabalho econômico do governo de 2017, incluindo um maior avanço na reforma estrutural no lado da oferta.

De acordo com um comunicado divulgado após uma reunião do Birô Político do Comitê Central do PCCh, o país deve impulsionar as reformas em setores importantes como os de empresas estatais, fiscal e tributação, segurança social e finanças.

A China vai fortalecer o Estado de direito, melhorar o ambiente de investimentos, estimular o potencial de consumo, abrir mais a economia e trabalhar proativamente para atrair investimento estrangeiro, acrescentou.

A reunião foi presidida pelo presidente chinês Xi Jinping, também secretário-geral do Comitê Central do PCCh.

O crescimento econômico da China permaneceu em um "patamar razoável" neste ano com melhor qualidade e maior eficiência, disse o comunicado, advertindo que, no entanto, a economia enfrenta uma série de desafios, como a contradição entre o excesso de capacidade industrial e as modernizações estruturais na demanda, os riscos financeiros em certas áreas e as dificuldades econômicas em algumas regiões.

Em 2017, o país continuará seus esforços para estabilizar o crescimento econômico, promover as reformas, ajustar a estrutura, melhorar a qualidade de vida do povo e prevenir-se contra os riscos.

O país também visa alcançar progressos substanciais em cinco grandes temas: cortar o excesso de capacidade industrial, diminuir os estoques, reduzir a alavancagem, baratear os custos dos negócios e fortalecer os elos fracos.

Para o próximo ano, a China deve estudar e estabelecer um mecanismo de longo prazo compatível com suas condições e as leis do mercado, a fim de garantir um desenvolvimento estável e saudável do mercado imobiliário.

Durante a reunião, as diretrizes para aumentar os esforços para proteger a segurança nacional foram aprovadas. O comunicado afirmou que a China manteve a estabilidade social e política, mas a segurança nacional continuou sob circunstâncias complicadas.

Segundo o comunicado, a China deve integrar diversos recursos e combinar medidas para salvaguardar a segurança nacional em todas as frentes. O país também deve defender "um sistema de liderança de segurança nacional unificado, centralizado e baseado nas autoridades e na alta eficiência."

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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