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ISTAMBUL, 11 de dez (Diário do Povo Online) – A Turquia declarou um dia de luto nacional no domingo (11), em memória das 38 vítimas mortais dos dois ataques bomba que ocorreram no centro de Istambul, no dia 10 de dezembro.
Em uma coletiva de imprensa, o ministro do Interior, Suleyman Soylu, confirmou o que o número total de vítimas incluía 30 policiais, sete civis e uma pessoa ainda não identificada.
Os ataques deixaram também 155 feridos, incluindo dois homens envolvidos nos ataques, sendo que 14 dessas vítimas estão em estado crítico.
As explosões na noite do sábado ocorreram nas imediações de um estádio de futebol, uma hora e meia após um partida.
As autoridades acreditam que 300 a 400 kg de explosivos foram usados nos ataques, de acordo com informações recolhidas pela imprensa.
O primeiro ataque deixou o maior número de vítimas, durante o qual um carro em movimento foi detonado, alvejando diretamente a polícia anti-motim em serviço.
Quarenta e cinco segundos depois, um bombista suícida provocou a segunda explosão no Parque Macka, em frente ao estádio, matando quatro policiais e um civil, segundo declarações do vice-primeiro-ministro turco, Numan Kurtulmus.
Os Falcões da Liberdade do Curdistão (TAK, na sigla em inglês) reivindicaram no domingo (11) a responsabilidade pelos dois ataques.
Ligados ao Partido dos Trabalhadores Curdos (PKK, na sigla em inglês), os TAK tinham reivindicado a responsabilidade de uma série de ataques em Istambul, Ancara e outras cidade turcas, sendo já identificados com uma organização terrorista pela Turquia e pelos Estados Unidos.
Criado em 1979, o PKK tentou estabelecer um país independente à força, sendo também declarado pela Turquia, União Europeia e EUA como uma organização terrorista.
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