Beijing, 21 jul (Xinhua) -- A China quer se tornar uma potência em inovação até 2020, segundo um plano nacional adotado recentemente sobre a inovação em ciência e tecnologia durante o período do 13º Plano Quinquenal (2016-2020).

O plano foi adotado na quarta-feira numa reunião executiva do Conselho de Estado (gabinete chinês), presidida pelo premiê Li Keqiang.

"Este é o primeiro sub-plano sob o 13º Plano Quinquenal ... e demonstra completamente que nós damos máxima prioridade à inovação", disse Li.

Segundo o plano, a China avançará ainda mais em seu ranking global na competência de inovação, com esforços combinados para promover a inovação original, construir importantes parques de inovação científica e atrair pesquisadores de primeira linha.

O Ministério da Ciência e Tecnologia levou dois anos para esboçar o plano e buscar sugestões dos departamentos relacionados durante o processo.

Sob o novo plano, o país começará uma série de importantes projetos de inovação científica e tecnológica e estabelecerá dezenas de zonas de inovação em todo o país, com Beijing e Shanghai sendo pioneiras do esforço.

O plano também enfatiza a atualização industrial e o desenvolvimento sustentável, definindo políticas de apoio para a agricultura moderna, energia limpa e eficiente, e telecomunicações móveis.

O governo tem, desde 2013, destacado repetidamente a importância da inovação, fornecendo apoio e encorajando a inovação em massa e as start-ups.

A inovação é de importância vital conforme a economia se transforma de uma impulsionada pelo investimento e manufatura para uma baseada mais no consumo e concentrada no serviço.

Os números do Departamento Nacional de Estatísticas mostram que na primeira metade de 2016, o consumo contribuiu com 73,4% do crescimento do produto interno bruto (PIB) nacional.

Empresas recém-criadas na China com ideias inovadoras e investimento vêm crescendo. Algumas inovações domésticas mudaram em muito a vida das pessoas, como o app de celular para mensagens WeChat.

O plano também oferece medidas para lidar com alguns obstáculos particulares sobre a inovação, como a disparidade óbvia na transferência de tecnologias de instituições de pesquisa para companhias, entre outros.