China em alto alerta após inundações matarem 237

Fonte: Xinhua    15.07.2016 09h16

Beijing, 15 jul (Xinhua) -- A China disse na quinta-feira que vai "se preparar para o pior e se empenhar para o melhor" depois que mais de 200 pessoas morreram por causa de inundações em todo o país.

"Embora os níveis da água nos cursos médio e baixo do rio Yangtze estejam caindo gradualmente, a maioria das partes ainda tem níveis acima de advertência", disse Zhang Jiatuan, porta-voz do Escritório do Comando Nacional de Prevenção e Combate às Inundações e Secas, à imprensa.

Ele disse que a situação é "ainda bastante crítica", pois algumas regiões no centro e leste do país deverão ter uma nova rodada de chuva pesada nos próximos dias.

Mais de 1.508 distritos em 28 regiões provinciais informaram inundações, com 237 mortos e 93 pessoas desaparecidas até quarta-feira.

Cerca de 147,2 mil casas foram destruídas, informou Zhang, acrescentando que mais de 5,46 milhões de hectares de terra de cultivo tinham sido inundados.

Prejuízos econômicos diretos, segundo ele, totalizam 147 bilhões de yuans (US$ 22 bilhões).

Até agora, o centro e sudeste do país são as regiões mais atingidas pelas inundações. Com a continuidade da temporada chuvosa, "a possibilidade de inundações nos rios do norte do país não pode ser descartada", previu ele.

Proteger os diques, especialmente os velhos e mal-mantidos, é uma tarefa "importante e difícil" no próximo futuro, acrescentou.

Huang Xianlong, outro funcionário do Escritório, concordou com as opiniões de Zhang e disse que havia uma vez com mais de 800 mil pessoas trabalhando ao mesmo tempo nos diques.

Enquanto isso, as autoridades monitorarão de perto tufões potenciais, e lidarão com perigos.

O tufão Nepartak, o primeiro a atingir este ano, chegou à terra na Província de Fujian em 9 de julho, matando 21 pessoas e deixando outras 13 desaparecidas, informaram as autoridades locais nesta quinta-feira.

Sobre a Represa de Três Gargantas, o maior projeto hidrelétrico do mundo e construído há uma década para reduzir potenciais inundações, Huang rejeitou algumas reportagens enganosas que descrevem o projeto como inútil ou contraprodutivo.

"Na verdade, quanto mais crítica a situação, de maneira mais óbvia e positiva a represa exerce seu papel", disse.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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