Universidade de Coimbra inaugura Instituto Confúcio e reforça laços com a China

Fonte: Diário do Povo Online    06.07.2016 13h32

 

No último dia 4 de julho às 15 horas teve lugar a inauguração do Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra, localizado no Colégio de Jesus, nas instalações da universidade. O novo Instituto Confúcio é o quarto a operar em Portugal.

A cerimónia contou com a presença do reitor da universidade, João Gabriel Silva, com o embaixador da China em Portugal, Cai Run, representantes de universidades envolvidas no projeto, entre outras individualidades.

O Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra surge, em parte, como consequência justificada pelas ligações históricas que articularam a instituição com o desenvolvimento das relações sino-portuguesas e sino-europeias, desde os primeiros contactos em grande escala entre os dois polos civilizacionais. A Universidade de Coimbra servia essencialmente de base de formação da atividade missionária no extremo oriente, estando esta sob a égide do Padroado Português do Oriente.

A aposta que tem vindo a ser feita pela direção da universidade - nomeadamente pelo próprio reitor, que esteve recentemente em Beijing, em maio, para divulgar os projetos que a UC tem para fortalecer as ligações académicas com a China - consolida assim mais um passo decisivo da sua evolução.

A universidade passa agora a ter uma maior incidência e capacidade de divulgação da língua e cultura chinesas no escopo da sua oferta curricular, indo ao encontro da procura cada vez maior por parte do corpo estudantil português.

A Universidade de Medicina Chinesa de Zhejiang é uma das universidades chinesas integrantes do projeto do Instituto Confúcio da UC, sendo por isso a divulgação da medicina chinesa, sem grande surpresa, uma das missões do Instituto Confúcio da Universidade de Coimbra em Portugal.

O Jornal Económico refere que o diretor-geral de saúde de Portugal, Francisco George, um dos presentes na inauguração do Instituto, assinalou que é o “tempo certo” para incluir “práticas tradicionais, incluindo a farmácia tradicional chinesa” no sistema de saúde português, afirmando esperar que “dentro de algum tempo” possa estar disponível nos hospitais portugueses a medicina chinesa.

Edição: Mauro Marques 

(Editor:Renato Lu,editor)

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