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| O primeiro-ministro Matteo Renzi fala durante uma conferência de imprensa sobre a última fase de restauro do Coliseu pela marca de produtos de luxo “Tod’s”, em Roma, a 1 de julho de 2016. A última vez que o Coliseu foi submetido a uma limpeza profunda foi há 3 anos. |
O Coliseu de Roma estava visivelmente mais limpo na sexta-feira, quando Itália demonstrou a última fase da restauração de um dos seus mais icónicos edifícios.
O Primeiro-ministro, Matteo Renzi, tomou da palavra num palco montado no anfiteatro construído para a realização de espetáculos de gladiadores há cerca de 2000 anos atrás, elogiando a limpeza profunda ali levada a cabo, como um exemplo de preservação da vasta herança cultural do país.
Os monumentos italianos foram negligenciados por décadas devido à retração do orçamento e à gestão indevida, pondo em risco de desabamento 51 locais referenciados pela UNESCO.
O Coliseu, que tinha sido renegado ao abandono, foi “salvo” pela marca de sapatos de luxo “Tod’s”, que aplicou 25 milhões de euros para restaurar o monumento há 5 anos atrás.
O projeto esteve na eminência de ser cancelado, após ter sido escrutinado por reguladores - essencialmente devido à recompensa do contrato de restauro - mas a limpeza da superfície do anfiteatro, que necessitava da instalação de andaimes, está agora completa.
Renzi, num palco instalado em cima das jaulas onde leões e outros animais selvagens eram soltos durante as lutas, elogiou o investimento privado no marco romano que atrai 6 milhões de visitantes anualmente.
“Alguém que tirou da sua carteira um cheque avultado provou que a ideia de que em Itália não se consegue dar andamento a alguma coisa está desatualizada”, disse o primeiro-ministro.
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