China refuta notícias japonesas sobre Mar do Sul da China

Fonte: Xinhua    16.05.2016 13h04

Beijing, 16 mai (Xinhua) -- A China refutou na sexta-feira notícias da imprensa japonesa de que está reunindo apoio de cada vez mais países.

"A parte japonesa vem tentando formar facções sobre o assunto do Mar do Sul da China e difamando a China. No entanto, precisamos escutar a voz oficial do governo kuwaitiano em vez da Agência de Notícias Kyodo", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lu Kang.

Lu fez o comentário em uma coletiva de imprensa em resposta a uma notícia publicada na quinta-feira pela Kyodo, que dizia que os primeiros-ministros do Japão e de Kuait concordaram que o ambiente de segurança no Leste Asiático está se tornando cada vez mais severo devido ao intento unilateral da China de alterar o status quo dos mares do Leste e do Sul da China.

O porta-voz chinês disse que funcionários de alto nível kuwaitianos participaram da 7ª Reunião Ministerial do Fórum de Cooperação Chinesa-Estados Árabe em Doha na quinta-feira. Na reunião foi emitida uma declaração de que os países árabes participantes apoiam os esforços da China para resolver pacificamente as diferenças territoriais e marítimas através do diálogo e da negociação.

Os países árabes também concordaram que devem respeitar os direitos das nações soberanas, assim como dos assinantes da Convenção das Nações Unidas (ONU) sobre o Direito do Mar de decidir como resolvem suas disputas.

Lu disse que uma informação da Kyodo neste mês de que o Japão e o Laos atingiram consenso sobre o assunto do Mar do Sul da China durante reunião de chanceleres não refletia a posição do governo do Laos.

O porta-voz também indicou que a Venezuela e a Mauritânia emitiram declarações pedindo a solução da questão do Mar do Sul da China através de negociações e consultas. O chanceler de Gabão, Emmanuel Issoze Ngondet, também enviou uma carta ao homólogo chinês, Wang Yi, com apoio à posição da China.

"A posição da China está recebendo o entendimento e apoio de cada vez mais países. A declaração de Doha e a posição desses países corresponde à prática internacional de solução de disputas através de consultas e negociação, o que manifesta a essência do regime da lei internacional e representa a opinião justa da comunidade internacional", comentou Lu.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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