Beijing, 22 abr (Xinhua) -- A China substituiu os Estados Unidos como o maior emissor de títulos ecológicos geograficamente no primeiro trimestre de 2016, disse a agência de avaliação de crédito Moody's em um relatório.
As instituições chinesas emitiram US$ 7,9 bilhões em títulos ecológicos no primeiro trimestre, quase a metade do total global, segundo o relatório.
Estimulada pelas transações iniciadas por instituições financeiras sediadas na China, a emissão de obrigações ecológicas no âmbito global atingiu US$ 16,9 bilhões nesses três meses, quase três vezes o valor registrado no mesmo período do ano passado e mais do que os US$ 15,2 bilhões no quarto trimestre de 2015, disse o documento.
A emissão total de títulos ecológicos pode atingir US$ 70 bilhões este ano, bem acima ante o recorde do ano passado, de US$ 42,4 bilhões, e excedendo a previsão inicial de US$ 50 bilhões para 2016, se o volume for sustentado ao longo do restante do ano, disse Henry Shilling, alto vice-presidente da Moody's.
A maioria da emissão no primeiro trimestre foi para projetos de energia renovável e eficiência energética, mas a emissão designada para o transporte limpo e adaptação à mudança climática aumentou como uma proporção do total, disse.
Os Estados Unidos foram o segundo maior emissor no primeiro trimestre, com US$ 3,4 bilhões, ou 20% do volume global.
Um bônus ecológico é um método de financiamento inovador usado em torno do mundo, dirigindo recursos financeiros para a proteção ambiental.