China expande proibição sobre importação de marfim

Fonte: Xinhua    23.03.2016 08h53

Beijing, 23 mar (Xinhua) -- A China expandiu sua proibição sobre importações de marfim para proteger elefantes africanos, anunciou na terça-feira a Administração Nacional dos Recursos Florestais.

De 20 de março de 2016 a 31 de dezembro de 2019, o país proibirá a importação de marfim e os produtos relacionados adquiridos antes da vigência da Convenção para o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES, em inglês), em 1975.

Duas proibições, cada uma de um ano de duração e lançadas no ano passado, serão estendidas para o fim de 2019.

Em 15 de outubro de 2015, a China lançou uma proibição de um ano sobre importações do marfim africano adquirido como troféus de caça. Veio depois de outra proibição de um ano lançado em 26 de fevereiro do ano passado, que proibiu as importações de esculturas de marfim africano adquiridas depois da vigência da CITES.

O comércio e a venda de esculturas de marfim são legais na China se as atividades estiverem em conformidade com certos regulamentos. O marfim só pode vir de duas fontes: os itens importados antes de o país se juntar à CITES em 1981, e 62 toneladas de estoques de marfim cru compradas de quatro países africanos em 2008, como permitido pela CITES.

O marfim cru de elefantes e produtos só devem ser processados em lugares designados, vendidos por certas lojas e rastreados individualmente. Cada produto legítimo foi catalogado e é rastreável por sua própria e única identificação de fotografia.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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