Vítimas mortais dos ataques em Bruxelas ascendem às 34

Fonte: Diário do Povo Online    23.03.2016 09h30

As vítimas mortais causadas pela série de ataques terroristas no aeroporto e em estações de metro da capital da Bélgica são já 34. O número de feridos ultrapassa também as 170 pessoas. O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos acontecimentos. A comunidade internacional condenou os ataques em uníssono, revelando desprezo e indignação para com esta e qualquer forma de terrorismo.

Sensivelmente às 8 horas do dia 22 de março, no aeroporto Zaventem, nos subúrbios de Bruxelas, dá-se a primeira explosão no hall de desembarque. A explosão causara 14 mortes e 81 feridos. De acordo com as testemunhas, terão ocorrido duas explosões, sendo que, antes das bombas detonarem terão havido disparos de armas de fogo.

Cerca de uma hora depois, na estação de metrô Maalbeek, nas imediações da sede da EU, deu-se a segunda explosão. Desta feita resultaram 20 mortos e 106 feridos, dos quais 17 encontram-se em perigo de vida.

O primeiro-ministro belga, Charles Michel afirmou que estes ataques “cegos, violentos e covardes” causaram grandes perdas à Bélgica e que o dia de ontem fora “um dia negro”. Michel enfatizou ainda que a prioridade atual é garantir a segurança, oferecer apoio às vítimas e dar início às investigações em torno do caso.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, através de um porta-voz, emitiu um comunicado no qual condenou veementemente os acontecimentos em Bruxelas, tendo dedicado uma palavra de apreço às famílias das vítimas do incidente, ao povo e ao governo belga. O comunicado refere que, “estes acontecimentos desprezíveis deram-se no coração da Bélgica e da Europa”. Ban revelou a sua esperança de ver os responsáveis responder rapidamente perante a justiça.

O presidente francês, François Hollande, emitiu também um comunicado onde diz: “A Bélgica foi atacada, toda a Europa foi atacada”, reiterando que a Europa deve tomar medidas chave no sentido de fazer face a esta “grave ameaça”. O Primeiro-ministro Valls disse também: “Estamos em guerra”.

A reação do primeiro-ministro britânico David Cameron também não se fez esperar, revelando estar “chocado e preocupado”, revelando “fazer tudo ao seu alcance para estender uma mão de ajuda” ao povo belga. Cameron referiu ainda que “...todos os países da Europa enfrentam a ameaça do terrorismo. Não podemos permitir que os responsáveis obtenham a vitória.”

O Presidente Obama, de momento em visita de Estado a Cuba, referiu que os EUA se solidarizam com a Bélgica e condenam os ataques terroristas de que o país europeu foi alvo. Obama mostrou-se disponível a oferecer ajuda à Bélgica e afirmou que este ataque reafirma a necessidade do mundo se unir para exterminar o terrorismo.

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, juntou-se à onda de solidariedade e reprovação expressadas um pouco por todo o mundo, tendo feito referência a um momento crítico para a EU, e ao facto do povo português estar do lado do povo belga.

Por fim, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hua Chunying, disse durante o dia de ontem (22) que a China reprova absolutamente os acontecimentos levados a cabo na Bélgica. Hua reiterou a posição firme da China contra qualquer manifestação de terrorismo e juntou-se à onda de solidariedade global, tendo afirmado que o povo chinês se encontra do lado da Bélgica e da Europa.

 

Edição: Mauro Marques

(Editor:Renato Lu,editor)

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